A polícia não tem mais dúvidas. A morte da estudante Fernanda Lages Veras, 19 anos, brutalmente assassinada na manhã do dia 25 de agosto no interior de uma obra onde funcionará o Ministério Público Federal em Teresina, tem mesmo um viés amoroso.
O delegado que iniciou o inquérito, o titular do 5º DP Mamede Rodrigues e o outro que assumiu a presidência das investigações já tem elementos suficientes para chegar ao autor do crime, mas aguardam os laudos periciais para fechar o quebra-cabeça e pedir a prisão preventiva do assassino.
O promotor João Mendes Benigno Filho que acompanha tudo por determinação da procuradora Zélia Saraiva, informou que, não existe pressa, tendo em vista que há prazo suficiente para conclusão da peça investigatória, bem como os trabalhos estão mais do que avançados.
Pelo que foi apurado até aqui, a polícia já sabe que o matador conhecia a vítima e o local do crime. Os dois entraram pela obra do TRT, passaram por uma abertura existente entre uma obra e outra e foram para o prédio em acabamento do MPF.
Há apenas uma dúvida que só a perícia vai dissipar: se eles subiram ou se o crime aconteceu no local onde o corpo de Fernanda foi encontrado. São pequenos detalhes que, juntos, terminam elucidando. A perícia vai apenas confirmar.
É provável que o criminoso já tenha sido ouvido. Em seu primeiro depoimento ele nega tudo, mas os indícios, as evidências e a perícia vão desconstruir sua auto defesa. Quando a perícia for concluída, o acusado será novamente convocado. Aí o mandado de prisão também já estará decretado. É apenas uma questão de tempo.
Fonte: 180 Graus]]>