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Caso Fernanda Lages: Ministério Público pede contraprovas à Comissão Investigadora do Crime Organizado

Os promotores Ubiraci Rocha e Eliardo Cabral encaminharam à presidência da Comissão Organizadora do Crime Organizado (CICO) da Polícia Civil, responsável pelas primeiras investigações em torno da morte da estudante Fernanda Lages Veras, um documento em que pedem as contraprovas de pegadas detectadas no terreno da construção do TRT pelo qual a jovem passou para alcançar o prédio da Procuradoria Geral da República. Querem também que a Polícia civil apresente o resultado de um exame de HIV cuja realização teria sido manifestada pelo legista da Polícia Civil que fez a autópsia em Fernanda.

No caso das pegadas identificadas no terreno do TRT, a contraprova seria uma reprodução, um desenho, uma impressão gráfica das marcas, que chegaram inclusive a ser isoladas de maneira precária pelos primeiros policiais ao chegarem ao local no inicio da manhã do dia 25 de agosto.

No material enviado para a Polícia Federal não constam os dois procedimentos a que se referem os promotores no documento que encaminharam à presidência da CICO.

Recentemente, quando constatou através de perícia que Fernanda estivera na frente do prédio cerca de duas horas antes de ser encontrada morta, a Polícia Federal realizou contraprovas, acabando as dúvidas de que as marcas de sapatilha detectada seriam da policial que fez o papel de Fernanda na reprodução simulada realizada pela Polícia Federal.

A contraprova das marcas das sapatilhas, realizada por peritos federais, levou a Polícia Federal a ter cem por cento de certeza de que eram mesmo as sapatilhas originais de Fernanda cujo rastro fora detectado pelos modernos aparelhos utilizados pela PF.

Confira a íntegra dos pedidos dos promotores:

 

 

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