Quatro pessoas devem ser ouvidas durante esta semana sobre o caso da morte da universitária Fernanda Lages Veras, encontrada morta no último dia 25 de agosto na obra de um prédio da Procuradoria Geral da República na Avenida João XXIII.
Segundo o promotor Eliardo Cabral, que acompanha o caso, serão chamados uma amiga da vítima, Naira; uma colega de trabalho, Ariele; o ex-deputado Cabelouro, tio de uma das companheiras de apartamento de Fernanda, e o engenheiro da obra do TRT, Jivago Castro.
A partir dos depoimentos, o Ministério Público pode pedir que a polícia realize novas diligências. “As provas técnicas da perícia estão sendo importantíssimas nos autos. Até resquícios da respiração das pessoas que subiram foram encontrados na parte plana e colhidos pela perícia”, informou o promotor.
Cabral admitiu ainda que no sábado teve acesso a dados importantes apontados pelos laudos, mas que não poderia divulgar para não atrapalhar as investigações. No mesmo dia, peritos teriam encontrado saliva, fios de cabelo no parapeito do prédio, os quais foram enviados para perícia na Paraíba. O promotor também admitiu que amostras do DNA de pessoas que trabalham na obra também serão enviadas ao Instituto de Criminalística paraibano.
“Por conta dos novos exames de DNA, o prazo de prorrogação pode ser utilizado até o fim. Vamos fazer o confronto do que foi colhido no local se for necessário e encontrar o acusado por eliminação”, declarou Eliardo Cabral, admitindo que os trinta dias a mais pedidos pela polícia podem ser usados por completo.
Fonte: Cidade Verde
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