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Caso Fernanda Lages: Autoridades esquecem vitima e partem para a briga

Promotor e DelegadoO caso Fernanda Lages ganhou um capítulo diferente. Autoridades responsáveis pelo inquérito, momentaneamente, esqueceram a vítima e partiram para briga. São agressões mútuas entre promotores e delegados. Nas últimas 48 horas a população assistiu um festival de acusações com direito a agressões verbais, escritas e televisivas. Os promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha acusam a Policia de desqualificar provas e tentar esconder a verdade.

O delegado que preside o inquérito, Paulo Nogueira fala em covardia, irresponsabilidade e chama os promotores de “Menudos”. Acusações e agressões a parte, tanto o MP como a Policia esqueceram completamente o objetivo principal de investigar para descobrir o que de fato aconteceu na manhã de 25 de agosto no prédio da futura sede da Procuradoria da República em Teresina. Como se não bastassem as agressões mútuas pessoais, a briga saiu do campo pessoal entre eles e passou a ser das instituições.

A Associação dos Delegados se manifestou em apoio a Paulo Nogueira. A Procuradora Chefe do MP, Zélia Saraiva e a Associação dos Promotores de Justiça divulgaram nota de apoio aos colegas e repudiando a atitude dos delegados.

A briga entre Policia e Ministério Público gira em torno do relatório final das investigações. O MP tem diz ter certeza que foi homicídio. A Policia ainda não admite isso.

PERPLEXA

Em meio a troca de farpas entre as autoridades, a sociedade acompanha tudo com perplexidade e não acredita no que está assistindo. Uma troca de acusações com palavras ásperas, impróprias para pessoas de nível elevado.

TEMPO QUE PASSA….

Em se tratando de investigação criminal, tempo que passa é prova que se afasta. Já são decorridos mais de 50 dias da morte da estudante e até aqui não se tem de concreto, absolutamente nada que passa formar um juízo conclusivo sobre em que circunstâncias Fernanda Lages morreu. Pelo menos para a Polícia.

DELEGADO FALA ATÉ EM ACIDENTE

Em meio ao bate boca entre delegados e promotores, o presidente do inquérito que apura a morte misteriosa da estudante de direito Fernanda Lages, delegado Paulo Nogueira disse em entrevista a TV Antena 10 que, todas as hipótese estão sendo investigadas: homicídio, suicídio e até acidente. Fernanda pode ter subido sozinha até o 6º andar do prédio da futura sede do Ministério Público Federal e ter sofrido um acidente. Uma tese que, convenhamos, seria cômica se assunto o aqui não fosse uma tragédia.

Por Pedro Alcântara

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