Os Deputados de oposição ao Governo na Assembléia Legislativa desconfiam que o cargo que vai assumir a ex-presidente da EMGERPI, Lucile Moura, superintendente do Programa de Metas, não existe no organograma do Governo. Ou seja, o cargo foi criada para ela. Os Deputados requereram o organograma da EMGERPI e das secretárias de Governo, Trabalho e Planejamento para identificarem se existe o cargo indicado para Lucile e se os cargos indicados por políticos e membros do Governo existem.
O Deputado Estadual Mauro Tapety acha que os cargos não existem. “Não sei se os cargos que houve indicações são legais, se existem, se são comissionados. Queremos saber”, declarou na Assembléia.
Ele disse que o cargo não pode existir sem a autorização do Legislativo. Ou seja, a criação do cargo tinha que passar pelo plenário da Assembléia Legislativa. “não lembro se havia este cargo na reforma administrativa, por isso estamos pedindo o organograma”, assinalou.
O Deputado João de Deus Sousa, líder do PT na Assembléia, afirmou que o governador, por decreto, pode remanejar ou transferir um cargo de uma secretaria para outra. Mas não sabe se este foi o caso.
“Não existe folha secreta no Governo. Somente na época do governo Mão Santa havia isso, se ocupava as pessoas sem os cargos existirem. Os cargos que existem no Governo foram criados e aprovados pela Assembléia. Toda vez que vai se criar um cargo, o projeto vem para cá”, assegurou o deputado petista.
Há informações do secretário de Governo, Kleber Eulálio, informando que o cargo já existia. Não foi criado somente para acomodar a ex-presidente da EMGERPI.
O Governador Wellington Dias disse que confia em Lucile Moura, por isso ela continua no Governo. Ele informou que ela vai cuidar do programa de metas que o Governo deve cumprir, por causa da eficiência e competência que ela tem.
Fonte: Diário do Povo