Exatamente 10 anos depois do piauiense (de Nazária), caseiro Francenildo Sousa, abalar a República com denúncias que resultaram na queda do então ministro Antonio Palocci, outro filho do Piauí volta a sacudir o cenário político nacional, escancarando um mar de corrupção que atinge até o presidente da República, Michel Temer.
É piauiense o diretor da Odebrecht que fez um estrago danado na República, entregando os políticos que receberam propina da Odebrecht. Do Presidente da República aos pobres mortais do Piauí.
Cláudio Melo Filho é neto do conhecido e respeitado Clovis Melo, que vem a ser sogro do deputado federal Átila Lira.
Cláudio Melo Filho fala de doações feitas, sem registro, para alguns políticos do Piauí, como Heráclito Fortes, Paes Landim, Ciro Nogueira.
Quanto a Paes Landim, que em 1991 fez um discurso homenageando Clovis, o avô e em 2012, Cláudio, o pai de Claudio Filho, o delator chegou a informar que o dinheiro dado ao deputado era doação pessoal sua.
De fato, Paes Landim destaca a personalidade de Clovis Melo (falecido em 1991), que foi prefeito de Batalha e deputado estadual e sobre Claudio Melo (2012), fala de suas qualidades como advogado e de também dirigente da Odebrecht.
No ano de 2006
O caseiro Francenildo Santos Costa fez revelações bombásticas que mais tarde resultariam no escândalo do mensalão. Revelou, na época, que Palocci (então ministro da Fazenda), usava uma mansão, em Brasília, para dar festas e negociar propinas. Na época, todos os holofotes de voltaram para Brasília.
O caso resultou na demissão de Palocci do cargo pelo ex-presidente Lula. Além disso, Francenildo teve seu sigilo bancário quebrado.
O ex-caseiro chegou a ser acusado de ter recebido R$ 38 mil para depor contra Palocci, mas depois provou que havia recebido R$ 24.990,00 de seu pai biológico (empresário Eurípedes, dono da empresa de ônibus Soares) para evitar um processo de paternidade.
E hoje?
O mar de lama provocado pelo outro piauiense, Cláudio Melo Filho, atingem em cheio até o presidente Michel Temer, que aparece como tendo recebido propina para beneficiar a construtora Odebrecht. O escândalo repercute em todo o mundo.
Francenildo Santos Costa e Cláudio Melo Filho hoje são dois piauienses vistos como dois piauienses pivôs dos maior escândalo na República brasileira.