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Carlos Máximo diz que foi exonerado porque denunciou Ibama nacional

O ex-superintendente do Ibama, Carlos Máximo, acredita que suas denúncias contra a gestão nacional provocaram sua exoneração do cargo. A decisão foi publicada oficialmente na última quinta-feira (8), no Diário Oficial da União.

Geólogo e Ambientalista, Máximo trabalhava há apenas cinco meses no Ibama, por indicação do deputado federal Marllos Sampaio (PMDB). O ex-superintendente afirmou que fez uma série de denúncias contra a gestão nacional, cobrando mais recursos para a administração do Ibama no Piauí.

“A sede nacional não nos dá condições de trabalhar. Fizemos até um vídeo para sensibilizá-los, mas não adiantou. Eu tinha dito que não aceitaria que isso continuasse e isso, com certeza, provocou minha exoneração”, contou o ex-gestor, em entrevista ao Notícia da Manhã desta sexta-feira (9).

Máximo informou que em 2012 foram enviados apenas R$ 9 mil para o Piauí.

“Enquanto teve Estado que recebeu quase R$ 2 milhões e a sede recebeu R$ 3 milhões. Temos que saber o motivo disso, porque está impedindo que o nosso Estado apareça. O Ceará e o Maranhão, por exemplo, recebem o dobro do que recebemos. Por quê?”, questionou.

O ex-superintendente destacou que o Piauí é o 21º Estado em investimento, enquanto o Ceará está em 10º e o Maranhão em 4º. “E nós somos a instituição que mais fiscaliza, mas o nosso quadro é pequeno. Aqui há um tráfico de animais e de madeira que é absurdo. Temos apenas dois funcionários para uma área que é maior do que a da Paraíba”, destacou.

Carlos Máximo voltará para a Fundação do Rio Parnaíba e fez uma solicitação para os funcionários do Ibama do Piauí: “Comprem essa briga”.

Por Jordana Cury

 

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