CARISMA, PODER E HUMILDADE: qualidades de um bom líder
Ser líder não é fácil. Um bom líder precisa saber exercer seu poder, ter carisma e ser humilde.
Nem todas as pessoas que trabalham com outras apresentam essas qualidades, ou possuem tais virtudes. Parece mesmo ser uma virtude saber exercer poder de forma democrática, tranquila e desapaixonada. Líderes são pessoas que pensam à frente do seu tempo, tem projeto e aglutinam pessoas em torno da causa que defendem. Para o cientista político italiano, Norberto Bobbio, em sentido amplo, poder significa “a capacidade ou a possibilidade de agir, de produzir efeitos. Visto dessa maneira, toda pessoa tem poder na área em que atua. Então, qual a diferença entre o líder político e o líder social? Acompanhe nosso raciocínio para obter a resposta. Para o autor, referido acima, é possível distinguir três noções distintas de poder: poder social, que significa a capacidade que cada indivíduo tem de impor sua vontade sobre outro indivíduo. Por exemplo: poder do pai sobre os filhos; poder dos que ditam a moda e entusiasmam; poder da mídia que influência a sociedade; poder do dinheiro que subordina, etc. Poder político, por outro lado, refere-se ao poder do Estado, exercido por grupo de indivíduos com vista a controlar outros indivíduos e promover (ou não) a vontade geral (bem comum).
Poder, em outras palavras, consiste na competência de pessoas em determinar o comportamento de outras, por meio da força, da lei, do conhecimento e do dinheiro, etc. Resumindo, poder é uma relação social e política exercida de forma desigual entre indivíduos.
Como se observa, o poder está sempre relacionado à possibilidade de obter vantagens futuras, no sentido de que ninguém influencia alguém por nada, gratuita e desinteressadamente. Poder, nesse sentido, é uma forma estratégica do indivíduo agir para realizar objetivos individuais e/ou coletivos, podendo ser utilizado tanto para fazer o bem, quanto para improvisar o mal à sociedade.
Na mesma linha, analisando a origem do poder nas sociedades humanas antigas, o sociólogo alemão, Max Weber, identificou três formas absolutas de poder: patriarcal, carismático e legal. O poder patriarcal talvez seja a mais antiga relação social entre os homens, praticado pelos chefes de famílias da antiguidade, denominados de patriarcas. No início da formação da sociedade o patriarca era chefe de grandes grupos de indivíduos. Como disse Eça de Queirós, “seria um[a] [espécie de] rei simples”.
Os indivíduos se subordinavam e eram subordinados ao chefe, todos os membros da tribo obedeciam pelos seus conhecimentos, sabedoria, coragem e, por isso mesmo, satisfaziam as ordens do chefe. O patriarca era o chefe, senhor único da tribo a quem todos agradavam.
Já o poder carismático diz respeito ao carisma (dom) que desenvolvem certos indivíduos. Ou seja, qualidade de influenciar pessoas com discurso eloquente (empolgante), atraente jeito de se relacionar, forte confiança que inspira aos outros, em fim, uma qualidade pessoal ou capacidade de despertar admiração, respeito, entusiasmo, e, com isso, de liderar e ter influência sobre pessoas. Por fim, o poder Legal, este se refere ao poder da Lei. Nenhum indivíduo estaria acima da lei. Quem exerce o poder legal, exerce um poder delegado pela sociedade ou por quem recebeu dela e delegou a outro.
Mas, onde está à diferença entre poder patriarcal e poder político legal? A diferença reside no fato do patriarca arrogar para si o poder com o consentimento dos membros da tribo, já o líder político recebe da sociedade, por meio de eleições, um mandato (poder) para gerir as coisas públicas, isto é, os bens da sociedade. Porém, muitos líderes quando se acham no poder traem a confiança da sociedade e deixam de ser representantes democráticos, e passam a exercer o poder como se fosse um patriarca, sem humildade. Em seu sentido positivo, o termo humildade significa qualidade de se despojar, simplicidade, acessível. O contrário é arrogante, petulante, presunçoso.
Ser líder político ou líder social, na atualidade, cultivando as características do carisma, respeitando a lei, a democracia e a humildade é um desafio constante. Por isso mesmo, talvez, Frei Beto, teólogo católico e ex-assessor do ex-presidente Lula, analisando aquele governo, disse: “o poder revela as pessoas, não transforma”.
* Francisco Mesquita – Esperantinense, residente em Teresina.
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Parabéns Francisco Mesquita, um belo texto na qual passa a realidade com a coisa pública e a forma como muitos representantes se posicionam diante do poder.
BOA TARDE!
QUERIA SABER DO MESTRE MESQUITA, SE ELE PRETOU ALGUM SERVIÇO A PREFEITURA DE ESPERANTINA NA GESTÃO DO EX:PREFEITO CHICO ANTONIO? SE FOI PAGO?E PRINCIPALMENTE E SUAS INFORMAÇÕES E ATUAÇÃO TEVE PROVEITO PARA AQUELA ADMINISTRAÇÃO?A QUEM DIGA QUE SERIA QEU SEUS COMENTARIOS SEJA UMA EXTRATEGIA DO PT LOCAL, PARA DESLOCAR OS ALIADOS DO EX: PREFEITO E ASSIM O PT TER DECISÕES NUMA POSSIVEL VOLTA, OUTROS FALAM QUE VC TERIA UM CONTRATO DE 11.000,00 COM A PREFEITURA SEM PAGAMENTO, SERÁ POR ISSO ALGUNS COMETARIOS SEUS? ACHO QUE NÃO! MAS VEJO MESMO DE LONGE QUE O PT LOCAL JOGA BOMBA E TROCA FARPAS ENTRE SE…. A QUE DIGA QUE TEM BRIGA ENTRE VILMA E MANOEL FILHO ENTRE EDMILSON E VILMA… PURO DESENTENDIMENTO POLITICO DE PODER!
PENSE BEM CHICO QUE SÃO AS PESSOAS QUE REALMENTE FALAM A VERDADE POR INTEIRO PARA VOCÊ!
FRANCISCO