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Caixa liberará empréstimo de R$ 700 milhões ao Piauí

O presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, indicou ontem, 27 de junho, para a liberação de empréstimos a quatro Estados brasileiros, dentre eles o Piauí.

Com a grave crise econômica e o sufocamento da capacidade de emergência dos entes federativos, os recursos injetados pela instituição financeira visam ajudar na ampliação dos investimentos, dinamizando toda a cadeia produtiva. Para o Piauí, segundo o indicativo da Caixa, deverão ser liberados R$ 700 milhões.
Neste âmbito, Occhi apontou que os recursos poderão ser usados para bancar obras de infraestrutura. Além do Piauí, serão contemplados com a disposição de proventos por operações de crédito, Goiás (R$ 600 milhões), Alagoas (R$ 500 milhões) e Paraná (R$ 100 milhões). Os Estados vem clamando há meses pela aprovação dos empréstimos, no Piauí, o Poder Executivo já chegou a sinalizar para o impacto negativo nas finanças, caso os valores não fossem aprovados.
O diagnóstico chegou a ser referendado pelo secretário de Fazenda, Rafael Fonteles durante a apresentação do relatório fiscal do quadrimestre, apontando para uma preocupação do Estado no que tange ao pagamento dos salários dos servidores, reafirmando a importância da aprovação das medidas que estão sendo implementadas, como por exemplo, no que tange às operações de crédito. “Há uma preocupação sim, o risco existe, agora eu considero um risco reduzido, desde que todas as medidas que estamos colocando sejam implementadas, aprovadas. Receita, despesa, incrementar a receita da melhor forma e na despesa cortar o que poder cortar, o que não é obrigatório”, disse. De acordo com o líder da pasta, os recursos advindos de empréstimos não são para pagar salários, como por exemplo, investimentos, de modo que o Tesouro fique ocupado apenas com as despesas obrigatórias. “Empréstimo é para outras despesas, mas ajuda o Tesouro, que o Tesouro fica ocupado apenas com as despesas obrigatórias”, afirmou.
Nos últimos meses o Estado teve que levar dois projetos de lei com o mesmo objeto à Assembleia, no que se refere aos empréstimos, já que o primeiro disciplinava a operação com o aval da União e o segundo, tirou essa disposição, até mesmo para facilitar a liberação dos recursos.

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