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Briga por cargos deixa alunos sem aula na cidade de Batalha

Nonato SilvaEnquanto na Zona Urbana os alunos da rede estadual de ensino do vizinho municipio de Batalha estão estudando desde o mês de fevereiro, os da Zona Rural estão sendo prejudicados, pois até agora as aulas não começaram  ainda,  é o que afirma o atual Presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Nonato Silva. Este é mais um aspecto que mostra o quanto a educação da rede estadual está prejudicada por uma total falta de planejamento por parte da SEDUC.

Segundo o presidente, que protocolou denúncia junto ao Ministério Púbico Estadual, o calendário escolar 2011 começou dia 14 de fevereiro, porém 4 pólos de Ensino Médio da zona rural de Batalha continuam sem aulas, são eles: Imbiribas, Vitória de Baixo, Caraíbas e Bela Vista; ao todo são aproximadamente 400 alunos matriculados nas séries: 1º, 2º e 3º ano.

“Quando a Supervisão Estadual de Educação é indagada sobre a questão, justifica que está aguardando a liberação dos prédios por parte da Prefeitura, uma vez que estes são de propriedades do poder Público Municipal. Acontece que a rede estadual não possui prédios escolares na zona rural para funcionamento dos Pólos, por isso desde a abertura que vem usando em forma de parceria os prédios da municipalidade e esse ano até o presente momento não houve entendimento entre a Prefeitura Municipal e o Governo do Estado. Com isso os alunos estão prejudicados por falta de aulas, sobretudo os alunos de 3º ano, que estão se preparando para os vestibulares no final do ano”, reclama Nonato Silva.

A supervisora de Educação da Seduc no município, Alecsandra Batista, admite a falta de acordo entre os entes públicos. “Nós encaminhamos um oficio ao gestor municipal solicitando a liberação das escolas, mas até o presente momento não foi possível, haja vista que o município fez algumas exigências”, disse a supervisora.

Por sua vez, a Secretária Municipal de Educação, Laura Leite frisou que o prefeito Amaro Melo tem todo o interesse na questão, mas é preciso uma contrapartida do governo do Estado. “Existe um custo para abrir as escolas, e o município não pode arcar sozinho com o ônus”, comentou Laura Leite.

O transporte escolar na rede estadual de ensino é outro problema apontado por Nonato Silva. “O transporte escolar é feito em carro aberto, sem segurança, inclusive feito com caminhão pau-de-arara, um total desrespeito a legislação de trânsito, pondo em alto risco a vida de jovens estudantes que utilizam esse tipo de transporte para chegar à escola”, denuncia Silva.

Nesta segunda-feira (21) o sindicalista teve uma  audiência  com o romotor de Justiça, Dr. Walter Henrique, para prestar maiores esclarecimento sobre a questão.

denunciaBATALHAEm anexo oficio encaminhado a Ministério Público.

Com informações do Folha de Batalha

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Um Comentário

  1. A questão é: Wilson que dar o transporte escolar para seu aliado Antonio Lages, mas Amaro Melo não permite. Amaro só abrirá as escolas municipais (que é patrimônio do povo e não do gestor municipal) se o transporte escolar da rede estadual for dado para ele (Amaro) e não para Antonio Lages.
    A briga aqui é em prol de interesses próprios e onde fica o o interesse e direito da comunidade escolar de forma geral?

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