A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí acompanha 05 casos suspeitos de Influenza A (H1N1) no Estado. As amostras com secreções respiratórias desses pacientes estão em análise laboratorial pelo Instituto Adolfo Lutz (São Paulo). Os pacientes foram atendidos no Hospital de Doenças Tropicais Natan Portella e estão em isolamento domiciliar.
Até esta data foram descartados quatro casos suspeitos ou em monitoramento. A Secretaria mantém o sigilo da identidade dos pacientes, evitando estigma social a essas pessoas. E reafirma que a rede pública está preparada para monitorar, diagnosticar e tratar precocemente os possíveis pacientes.
QUADRO INFLUENZA A (H1N1) – PIAUÍ
Casos em Monitoramento: 0
Casos Suspeitos: 5
Casos Descartados: 4
Total: 9
OUTRAS INFORMAÇÕES
De acordo com o Protocolo de Procedimentos para o Manejo de Casos e Contatos de Influenza A(H1N1) do Ministério da Saúde é considerado:
1. Caso suspeito
1.1. Indivíduo que apresentar doença aguda de início súbito, com febre (considera-se febre como a elevação da temperatura corporal acima de 37,5º C.) – ainda que referida (ou seja, quando o próprio indivíduo mediu a temperatura, verificou que estava acima do valor de referência e informou ao profissional de saúde) – acompanhada de tosse ou dor de garganta, na ausência de outros diagnósticos, podendo ou não estar acompanhada de outros sinais e sintomas como cefaléia, mialgia, artralgia ou dispnéia, vinculados aos itens A e ou B abaixo:
A. Ter retornado, nos últimos 10 dias, de países com casos confirmados de infecção pelo novo vírus A (H1N1); OU
B. Ter tido contato próximo, nos últimos 10 dias, com uma pessoa classificada como caso suspeito ou confirmado de infecção humana pelo novo vírus influenza A(H1N1).
2. Caso confirmado
2.1 Indivíduo com a infecção pelo novo vírus Influenza A(H1N1), confirmado pelo laboratório de referência, por meio da técnica de RT-PCR em tempo real.
2.2. Caso suspeito para o qual não foi possível coletar amostra clínica para diagnóstico laboratorial (ou a amostra foi inviável) E que tenha sido contato próximo de um caso laboratorialmente confirmado.
3. Caso descartado
3.1. Caso suspeito em que não tenha sido detectada infecção por novo vírus influenza A(H1N1) em amostra clínica viável;
3.2. Caso suspeito em que tenha sido diagnosticada influenza sazonal ou outra doença;
3.3. Caso suspeito para o qual não foi possível coletar amostra clínica para diagnóstico laboratorial (ou a amostra foi inviável), que tenha sido contato próximo de um caso laboratorialmente descartado.