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Biditos: empresário e vereador são presos em operação da PF

A Polícia Federal, com o apoio da Polícia Militar, deflagrou na manhã desta terça-feira (08/05) a operação Biditos, com o objetivo de prender uma quadrilha suspeita de cometer crime de estelionato.

Vários mandados de prisão foram cumpridos no Piauí.
Ao todo, oito pessoas foram presas dentre elas, uma mulher. Os suspeitos foram encontrados no povoado Barro Duro, no município de Tutóia (MA). Dentre os presos também há uma servidora do INSS em Parnaíba, o vereador Genival Cigano, um empresário e um funcionário público municipal, todos de Piripiri.
Os policiais prenderam sete armas de fogo, carregadores, munições, quatro veículos, cartões bancários, talões de cheque e identidades falsificadas.
Foram cumpridos na Operação 10 Mandados de busca e apreensão nos municípios de Piripiri, Parnaíba, Brasileira, Cocal, Barras, Tianguá/CE, Tutóia/MA e Paraíso do Tocantins/TO, todos expedidos pela 3ª Vara da Justiça Federal em Teresina/PI, cuja deflagração contou com a mobilização de 145 Policiais Federais dos Estados do Piauí, Ceará, Maranhão, Rio Grande do Norte, Paraíba e Tocantins.
Identificou-se na investigação que a organização criminosa recebia mensalmente cerca de 320 benefícios assistenciais fraudulentos e adotava como modo de agir a criação de pessoas fictícias por meio da falsificação de documentos públicos (tais como certidões de nascimento, carteiras de identidade e CPFs, dentre outros), que eram utilizados para a obtenção dos benefícios em diversas agências do INSS no Piauí e Ceará.
Esses benefícios com indícios de fraude causaram um prejuízo efetivo ao INSS no montante de R$ 27.669.685,27. A Justiça Federal já determinou a suspensão de tais benefícios, medida que evitará um prejuízo mensal ao INSS de R$ 305.280,00 e um prejuízo futuro estimado superior a 19 milhões de reais.
A Justiça Federal também determinou o bloqueio de contas bancárias dos presos e a suspensão do exercício da função pública para a servidora do INSS e para o servidor da Prefeitura de Piripiri.
Após a lavratura dos procedimentos legais na Superintendência da Polícia Federal os presos serão encaminhados ao Sistema Prisional, onde ficarão custodiados à disposição da Justiça.

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