Áudios atribuídos a Jivago Castro fazem ameaças a jornalista, advogado e promotores
O promotor de Justica Ubiraci Rocha, o advogado Lucas villa e o jornalista Arimatéia Azevedo, vão pedir para que a polícia investigue a autenticidade de áudios cuja voz se atribui ao engenheiro Jivago Castro, fazendo sérias ameaças a eles.
Os áudios começaram a ser postados em grupos de WhatsApp onde a voz cita nominalmente os três e,ainda o promotor eliardo cabral, com termos desrespeitosos, além de fazer ameaças graves.
Os áudios, Jivago Castro acusa Ubiraci Rocha e Eliardo Cabral, o advogado Lucas Villa e o jornalista Arimatéia Azevedo de o terem envolvido no assassinato da estudante Fernanda Lages, ocorrido em 25 de agosto de 2011.
“Quatro moleques que mexeram com o homem errado”. “Eu duvido que um escroto desses responda….eu queria que um veado desses dissesse assim… não, ele está errado…”, trecho do áudio atribuido a Jivago.
O jornalista Arimatéia Azevedo foi e continua sendo o único profissional da mídia piauiense que sustenta que a estudante foi assassinada, contrariando a conclusão dos inquéritos das polícias civil e federal que apontaram “morte violenta”, sem autores e suicidio.
Já os promotores Ubiraci Rocha e Eliardo Cabral atuaram no caso assegurando que houve crime e não assassinato. Lucas Villa foi o advogado da família de Fernanda Lages.
Jivago Castro foi apontado na época como suspeito em informações nas redes sociais, mas a polícia nunca revelou sua participação no caso.
Nos áudios que viralizam nas redes sociais, ele diz: “Eu vou pedir aos amigos que repliquem meus áudios por uma simples razão. Porque um homem de verdade ninguém fere na alma”.
Em outro a voz atribuída a Jivago Castro afirma: “Não bateram só em mim não. Bateram em mim, na minha mãe, na minha vozinha que morreu semana passada, bateram na minha família…são quatro moleques Vagabundos que inventaram, se apropriaram da verdade, mentiram para todo mundo… por cima da morte dessa moça”.
Sobrinho do Senador
Jivago Castro é sobrinho do candidato ao Senado Marcelo Castro, que à época do assassinato de Fernanda Lages foi para a televisão chamar o jornalista Arimatéia Azevedo de psicopata e que a partir dali sua família, até a última geração, se tornava inimiga do jornalista.
Solidariedade
Advogados membros de grupos nas redes sociais se solidarizaram com Lucas Villa. Para alguns, tais fatos deturpam o sentido da defesa de direitos e que descaminham para a criminalização da advocacia.
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