Uma notícia tem causado repercussão e revolta no município de Porto, nos últimos dias. Segundo comentários que circulam pelas Ruas daquela cidade, existe uma lista com nomes de funcionários que poderão serem demitidos da Prefeitura pelo atual Prefeito do município, Professor Manin Geronço.
O motivo das demissões, seria uma suposta retaliação pelas vaias que o mesmo sofreu durante evento público que aconteceu na recentemente na Unidade Escolar Otávio Falcão, quando estudantes vaiavam o Prefeito, a cada vez que seu nome era citado no microfone. Muitas autoridades estaduais, inclusive o então governador Wilson Martins estava presente, o que fez com que o constrangimento fosse maior. As vaias teriam sido uma forma de protesto dos estudantes e professores pela má administração atual.
O vereador oposicionista João Elton, usou seu perfil no Facebook para comentar as supostas demissões.
“Além de perseguir quem faz oposição ou critica a gestão, agora está demitindo alguns suspeitos de terem ajudado a vaiá-lo, eu que tanto ouvia belos discursos democráticos, do que adianta as perseguições continuarem? Um governo fraco que o máximo que consegue é ter defensores de baixo nível”, citou o vereador em seu perfil na rede social.
Uma professora, que preferiu não ter seu nome revelado, afirmou para nossa equipe que lecionava em uma escola da prefeitura e após as vaias, acabou sendo demitida, mas que não foi comunicada do real motivo da demissão. Ela acredita que por ter abraçado o ex-gestor Dó Bacelar, na frente do atual prefeito, teria perdido seu emprego.
O OUTRO LADO: A equipe de reportagem entrou em contato com o Prefeito por telefone, mas ele não retornou a ligação. Por SMS, a Professora Nenzinha, Secretária de Educação de Porto, afirmou que esta denúncia, a exemplo de tantas outras é inconsistente e vazia. Ela cita que um dos princípios da democracia, é a liberdade de expressão. Ela disse ainda que não existe mudanças de professores, muito menos demissões. Sobre a denúncia do vereador João Elton, ela citou que não chegou a ler a mesma.
Por Orlando Paiva
