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Dilma espertalhona

Dilma RousseffDois mil e quatorze, ano de eleição, essa afirmação que todo mundo já conhece é a resposta para a pergunta que muitos vêm fazendo sobre o caso “Marco Feliciano”, por que a excelentíssima presidente, Dilma Rousseff não se pronuncia sobre o assunto?

Ora, a presidente não quer se meter e tomar uma posição, afinal ela fica entre a cruz e a espada, poismarco feliciano Marco Feliciano é pastor, e ainda que os protestos contra o mesmo venham crescendo a cada dia e aparecendo nas mídias diariamente, como pastor, o atual presidente da Comissão dos Direitos Humanos Marco Feliciano, ainda tem muito apoio da maioria dos evangélicos que assim como ele não apoiam relacionamentos gays. Dessa forma, se a presidente apoia a Marco Feliciano, perde o voto de quem protesta contra ele, e se ela fica contra ele, perde votos dos evangélicos, religião que inclusive vem crescendo a cada dia no país. Por que tomar uma posição se ela pode fazer que nem o Lula seu antecessor presidencial? Ficar calada, bancar aquela que não sabe de nada, que não viu nada é a melhor opção diante de um país em crise interna , onde a população começa a tomar algum partido, e onde qualquer pronunciamento pode ser fatal para sua reeleição.

Dilma presidenteSegundo o colunista da Revista Veja, Augusto Nunes, a democracia que temos é feita de grandes gastos realizados com campanhas extravagantes que mostram dentre outras coisas “a boa pessoa que o candidato é” e seus “grandiosos feitos”, segundo ele, a presidente Dilma foi até a Roma para passar a imagem da presidente com o novo Papa e dizer a frase: “O Papa pode ser argentino, mas Deus é brasileiro”.Dilma e o Papa

Augusto Nunes, acredita que a presidente não se importa com a imagem que os outros países podem ver através da frase que mostra a rivalidade entre os países, mas o que ela queria mesmo era passar a imagem da religiosa, da bem humorada presidente, ainda que seja contraditório o papa pedir que a igreja, seja uma igreja pobre e Dilma esbanjar dinheiro com roupas, hotéis, cabeleireiros de luxo, além das cirurgias, ainda segundo ele, esses gastos deveriam ser contabilizados nos gastos da campanha eleitoral, que de certa forma já começou.

Caros leitores, Dilma há um ano lamentou as mortes no Rio, e novamente um ano depois, a presidente sem ter construído casas para tirar as pessoas das áreas de risco, lamenta e deixa cair lágrimas dizendo que foi uma tragédia.

“O problema é que as pessoas constroem casas em locais de risco”, alguns se arriscam a definir o problema. Mas isso todo mundo sabe! Reclamar, falar mal de quem não tem onde morar e que acaba se arriscando a construir um local pra dormir e tentar viver com um pouco de dignidade é fácil, agora resolver o problema ninguém quer, todo ano é chuva destruindo morros, destruindo casas e destruindo vidas, o que a presidente fez pra mudar essa realidade?

Dizer que foi uma tragédia e deixar cair lágrimas pra mostrar que tem sentimento não vai trazer vidas de volta, tragédia é quando acontece alguma coisa vinda da natureza, agora conceituar de tragédia acontecimentos que poderiam ter sido resolvidos é muita falta de vergonha!

Segundo ainda o colunista, a presidente só tem um elevado índice de aprovação pelas seguintes coisas: baixar o preço de alguns produtos e assim facilitar a aquisição dos mesmos, fazendo o povo sentir uma sensação de bem estar, além dos aumentos em bolsa família e bolsas de tudo enquanto, e assim o povo vai achando que está tudo bem.

A copa vem aí, e as propagandas remetem os estrangeiros a uma visão do país das maravilhas, das festas, e enquanto isso o povo que gosta de carnaval, novela e futebol, vão achando que está tudo bem, até que precisem de um hospital, de uma internação, de uma cirurgia pelo SUS, até que precisem dar uma boa educação a seus filhos, até que recebam seus salários e não saibam com que gastaram tão rápido, e assim o país vai parecendo que está tudo bem e Dilma vai se reelegendo.

Leia também:

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/feira-livre/deus-esta-vivo-e-bem-no-morro-do-bumba-por-fernando-gabeira/

Por Laís  Mendes

 

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