Por incrível que pareça, mas esta é a pura verdade, dezenas de servidores da Prefeitura Municipal de Esperantina, tiveram que enfrentar longas e intermináveis filas, na agência bancaria do Banco do Brasil do município e lamentavelmente não receberam seus pacos vencimentos.
O fato é que sem uma programação definida por parte da referida Prefeitura, o pagamento dos servidores que deveria ter entrado nas contas dos mesmos na última sexta-feira (10/03), entrou somente na manhã deste sábado (11/03), mas, o que é pior, dos oitos terminais de auto atendimento que a agência dispõe, somente dois funcionaram e mesmo assim, por pouco tempo, fazendo com que centenas de funcionários da Prefeitura, administrada pela prefeita petista, Vilma Carvalho Amorim, que também é professora, fosse para casa sem um centavo nos bolsos.
Outro fato lamentável que os servidores municipais tiveram que enfrentar, além da falta de dinheiro nos caixas eletrônicos de auto atendimento, foi simplesmente o forte calor no lugar, já que o sistema de refrigeração da referia agência estava completamente desligado.
Para o músico da Banda Mestre Chico, Antonio de Paiva, tudo isso é uma falta de respeito com o servidor publico municipal que já passa o mês inteiro com muita dificuldades.
Já a zeladora, Maria do Rosário de 57 anos de idade, considerou com um verdadeiro descaso por parte da Prefeitura Municipal.
“Se o pagamento é para ser feito no dia 10, tinha que ser pago no dia 10 e não fazer papel de trouxa com a gente. O pior que todo mundo tem as suas contas para pagar e quando chega aqui não tem dinheiro. Isto é uma vergonha muita grande”, declarou a zeladora.
O Professor Herbeth Coelho da Silva, taxou como uma falta de planejamento por parte dos setores da prefeitura.
“Faltou planejamento mais uma vez por parte da Prefeitura e do Banco. Esta não é a primeira vez que isso acontece com nós servidores. Para se ter uma ideia, já faltou dinheiro aqui no período da semana santa, faltou dinheiro no período do carnaval e agora faltou mais uma vez. De quem é a culpa, afinal?” questionou o nobre Professor.
Quem também se sentiu completamente humilhada com a falta de dinheiro nos caixas eletrônicos, foi a professora, Antônia Maria Ferreira Barros de 51 anos de idade.Segundo a professora, ficou sem dinheiro logo no dia do seu aniversario.
“Este é o presente de aniversario que a dona Vilma está me dando, lisa e morrendo de calor dentro desta agência”, declarou a professora aniversariante.
Já a senhora, Maria das Graças Silva Amorim de 59 anos de idade, que trabalha como zeladora na localidade Alame, considerou como um verdadeiro absurdo a falta de dinheiro na agência bancaria.
“A gente faz o maior esforço para vir da zona rural receber o nosso pagamento aqui, e quando chega tem que passar por essa grande humilhação”, disse a zeladora.
Com a palavra a Professora e Prefeita Vilma Carvalho Amorim do Partido dos Trabalhadores.
Veja outros registros dos servidores, abaixo:
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É lamentável o serviço prestado por estas agências bancárias de Esperantina como também as duas lotéricas .Esperantina já era para ter no mínimo 5 lotéricas e duas agências deste banco que só fala em cortar gastos.O pior é que os clientes não procuram a gerência ou o site para reclamar e fica por isso mesmo.Para resolver qualquer problema por ali pode contar com 3 horas de total desrespeito.
Agora quer dizer que o Banco do Brasil pertence a Prefeitura Municipal de Esperantina e que a falta de dinheiro nos caixas e o calor do local é de responsabilidade da gestora?!?
Vai lá Vilma, pega o dinheiro e abastece esses terminais e ligue os ar condicionados!!! Rsrs
Acontece em varias cidades esta falta de organização das prefeituras. Os bancos são organizados e devem manter a programação já que se trata de numerário, principalmente depois da onda de assaltos e arrombamentos. As prefeituras não imaginam o quanto os funcionários sao cobrados pelo banco para manter a programação. As prefeituras não sabem o que é trabalho de verdade!
Boa noite!
É lamentável,isso que está acontecendo em Esperantina…
Onde já se viu um absurdo desses? O professor passar o mês trabalhando, dando o melhor de si para educar essas crianças e no dia do pagamento “A PREFEITURA NÃO PAGAR” Isso é o cúmulo do absurdo. Os professores são os quatro pilares da educação, eles são a base do nosso país, então merecem mais respeito e compreensão…
Estou fazendo este comentário por que, sou professor de matemática, morava aí em Esperantina, hoje estou em Brasília…Daqui posso perceber o descaso que a prefeitura tem com educação.
Cara Lana Maria, e se o poder executivo municipal cobrasse da agência bancaria um melhor tratamento ao usuário? Talvez não seja preciso a prefeita abastecer os caixas, somente usar o poder que tem para solucionar de vez essa problemática, reclamando um melhor tratamento ao usuário. Se eu o fizer talvez não tenha o mesmo efeito se feito por ela, que é a gestora do município. Agora, só ficar sentada numa cadeira assinando portarias e distribuído cargos para pessoas sem qualificação alguma, não melhora em nada a qualidade de vida dos munícipes
Piso salarial nacional do magistério em 2017 deverá ser de R$ 2.298,80
Em 26 de dezembro de 2016 foi publicada a Portaria Interministerial MEC-MF nº 8, que reajustou o Valor Anual por Aluno (VAA) do Fundeb em 4,9369%. Com isso, o investimento médio per capita por estudante do ensino fundamental urbano no país, em 2017, será de R$ 2.875,03.
No mesmo dia, o MEC informou que liberará até 29/12/16 a quantia de R$ 1,25 bilhão, a título de antecipação do ajuste de contas do Fundeb 2016, para fins de pagamento do piso do magistério nos estados e municípios que recebem a complementação da União.
Essa segunda informação teve seus cálculos baseados no VAA do Fundeb fixado pela Portaria Interministerial n. 7, de 15/12/16, que havia ajustado o valor per capita de 2016 em R$ 2.739,77. E isso significa que não haverá outra portaria de ajuste do VAA 2016, antes da divulgação oficial do VAA consolidado do Fundeb, que deverá ocorrer até abril de 2017.
Diante dessas informações, o MEC já poderia fazer o anúncio do valor do piso salarial nacional do magistério para 2017, no valor de R$ 2.298,80. A quantia se pauta no critério de reajuste adotado pelo MEC desde 2010, à luz da orientação da Advocacia Geral da União (AGU). E qualquer alteração nesse critério, sem aprovação de Lei, significa grave insegurança jurídica na condução da política remuneratória do magistério público da educação básica no país.
Matérias como essa tem se tornado um “conto de fadas” em Esperantina!!!
Até o presente momento(mês corrente) não foi cumprida e lei do piso nacional dos professores em Esperantina, esse tratamento é JUSTO com nossos professores e professoras?
Lembrando que a gestora municipal é professora, perdão, FOI…