Um dos 16 reféns feito por uma quadrilha que invadiu a Prefeitura de Parnaíba e arrombou um dos caixas eletrônicos do Banco do Brasil instalados no local, o Prefeito do município, Florentino Neto (PT), relatou os momentos de tensão vividos no final da noite da última segunda-feira (19/05).
“Foi algo extremamente triste e constrangedor, tudo muito complicado. Quase todos os dias tenho o costume de voltar à Prefeitura depois das 17:00 ou 18:00 horas. Essa hora é que trabalho de forma mais tranquilo e despacho mais calmo com alguns assessores. Estávamos no gabinete quando o bando invadiu. Eles já tinham rendido a segurança, inclusive a segurança armada e disseram que nós estávamos feitos reféns. Eles disseram que não queriam levar nada da Prefeitura e que não iam agredir ninguém. Depois de toda a ação eles trancaram a porta pelo lado de fora e foram embora. Ainda demoramos cerca de meia hora pra conseguir sair”, relatou o gestor municipal.
Florentino Neto, afirmou ainda que os oitos homens que invadiram a sede da Prefeitura de Parnaíba, não usavam máscaras para esconder o rosto. Segundo o petista, os acusados não aparentavam ser piauienses. Para não serem reconhecidos posteriormente, os suspeitos falavam constantemente para os reféns não olharem para seus rostos.
Já na terça-feira (20), o Prefeito de Parnaíba criticou a segurança pública do estado do Piauí.
“Fica em todos nós a obrigação de refletirmos sobre como está a segurança em nosso estado. Vemos todos os dias a violência crescer não só em Parnaíba, mas em todo o Piauí. temos que refletir se esse problema esta sendo combatido da forma correta”.
O bando composto por oito homens fortemente armados invadiu a Prefeitura de Parnaíba por volta das 22h30min. Eles ficaram no local durante cerca de duas horas. Os bandidos arrombaram apenas um dos dois terminais de autoatendimento instalados na Prefeitura. Ainda não se sabe a quantia levada pelo grupo.
Após realizar o assalto, a quadrilha fugiu em quatro automóveis. Policias de municípios vizinhos a Parnaíba foram informados da fuga dos criminosos.
O GRECO (Grupo de Repressão ao Crime Organizado) e o Instituto de Criminalística foram acionados para investigar o caso.
Fonte: Portal Az
