O advogado da família da estudante de Direito Fernanda Lages, Lucas Villa, informou que a partir de segunda-feira vai exigir da Cico (Comissão Investigadora do Crime Organizado) acesso aos laudos e exames feitos para apurar a morte da universitária ocorrida no dia 25 de agosto no prédio em construção da Procuradoria da República no Piauí, no bairro dos Noivos, zona Leste de Teresina.
Lucas Villa disse que a preocupação da família agora é principalmente com o trabalho de perícia.
“Não estamos preocupados com as investigações porque sabemos que a Cico é dirigente nas investigações. Agora estamos está preocupado com a perícia, estamos angustiados com essa demora porque eu não posso acreditar que se vá concluir as investigações vão correr assim sem que a perícia seja concluída”, declarou Lucas Villa.
Ele disse que tudo que vem da perícia é fundamental para elucidação do caso. “Eu não tive acesso a nada da perícia que está sendo feita e o que está ainda para ser concluído, mas estamos aguardando alguns resultados de fora. O que estou querendo é que a partir de segunda-feira eu tenha acesso o que eles da Cico tem. Não sei o que eles tem”, falou Lucas Villa.
O advogado da família de Fernanda Lages disse que quer ter acesso aos laudos do local do crime, exame cadavérico, exame necrópsia e tudo que já estiver feito para família ter acesso.
Lucas Villa declarou que já tem os laudos dos telefones celulares de Fernanda Lages, mas agora precisa ter acesso ao exame do local do crime e do corpo. “Eu nunca tive acesso aos exames e me preocupo com o fato dos comentários que saem sobre os laudos que estão parcialmente prontos. Eu preciso ver, ainda que parciais”, disse.
Segundo ele estão parcialmente prontos os exames cadavéricos e do local do crime. Ele disse que precisa ver as fotos do corpo e precisa das informações que tem lá. “Esses dados são importantes para que se previna com a possível hipótese que seja descabida”, afirmou Lucas Villa.
A família de Fernanda Lages está percorrendo as ruas do bairro São João gritando “assassino na cadeia” e “justiça”.
Fonte: Meio Norte]]>