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Advogado citado pode relacionar casos Décio e Fernanda Lages

Ainda hoje se comenta sobre uma possível relação entre a morte de Fernanda Lages (crime que abalou o Piauí) e a morte de Décio Sá (crime que abalou o vizinho estado do Maranhão).

Isso porque o nome do advogado Ronaldo Ribeiro é citado como tendo relação com a quadrilha envolvida no caso Décio Sá. Ronaldo foi o advogado maranhense que “espontaneamente” apareceu para defender Nayara Veloso, amiga de Fernanda Lages.

O delegado piauiense Francisco da Chagas Santos Costa (conhecido como Bareta) é responsável pelas investigações do Caso Decio Sá na parte do Piauí, que inclui o corretor morto assassinado em Teresina Júnior Brasil e comenta que a quadrilha tinha encomendas de máquinas pesadas para a Bolívia e possuía até aviões, além de tratores foram roubados no Piauí e usados pelo governo do maranhense. O detalhe é que a quadrilha tem tantos envolvimentos e envolvidos que até um juíz da cidade de Caxias (Maranhão) está ligado à quadrilha, além de políticos e policiais.

Segundo o jornalista Feitosa Costa em reportagem da TV Antena 10, foi descoberto que a arma usada para matar Décio é da Polícia do Maranhão (Grupo Tático aéreo). O comandante do grupo na época é o atual secretário de segurança do Maranhão. Na reportagem, o delegado Bareta ainda revelou que, na época, Julio Bolinha era o representante da Coca cola em Santa Inês e que contratou Jonathan de Sousa para matar o jornalista Décio Sá no Maranhão e Fabio Brasil em Teresina. Ele já esteve preso no Piauí, mas foi liberado, rapidamente, na época, mesmo tendo cometido delitos graves com o comparsa de Michel Cabra, também de Santa Inês.

Também entra na história o deputado estadual Raimundo Cutrim (PSD-MA), que é ex-secretário de Segurança Pública do Estado do Maranhão e hoje está na base aliada do governo maranhense na Assembleia Legislativa, foi citado no depoimento do pistoleiro Jhonathan Silva, acusado de ser o executor do jornalista Décio Sá. Segundo depoimento prestado por Jonathan em 9 de junho, o deputado teria encomendado o assassinato do jornalista e o capitão Fábio, ex- subcomandante do batalhão de choque da PM-MA e hoje preso no comando geral da PM-MA, teria intermediado o contrato com o empresário José Raimundo Sales Charles Jr., o Júnior Bolinha, de quem é amigo de infância e é acusado de ser um dos mandantes do crime. O documento foi publicado no blog do jornalista Itevaldo Junior, colega de trabalho de Sá, e a Corregedoria Geral de Justiça do TJ-MA, confirmou que “o depoimento é um documento que faz parte do inquérito policial, de responsabilidade da Secretaria de Estado de Segurança Pública”. A investigação corre em sigilo, por determinação do secretário de Segurança Pública do Maranhão Aluízio Mendes. O repórter Feitosa Costa termina comentando informações que um deputado maranhese deu, quando disse que o presidente do senado José Sarney disse à filha, governadora do Maranhão, Roseana Sarney: “Não contemporize com nada, continue a investigação, doa a quem doer!”.

Fonte: Cidade Verde

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