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Acusados de estupro coletivo negam crime e temem ser mortos em presídio

EstupradoresApós a prisão, os quatro acusados de estupro coletivo contra uma jovem deficiente em José de Freitas, negam o envolvimento no crime e afirmaram em entrevista que temem o que pode acontecer com eles, caso sejam levados para um presídio.

“Os outros chegam lá maltratam a gente por uma coisa que a gente não fez é isso que a gente tem medo”, afirmou um dos acusados.

Outro jovem chega a afirmar que estava no local, mas não participou do estupro e afirma que na região, existem várias pessoas que desejariam prejudica-lo.

“Eu tava lá mas não participei e nem quero. Lá tem muitas pessoas que não querem a gente lá”, afirmou o acusado.

Os presos foram Francisco Alex da Silva de 20 anos, João Batista Vieira da Silva, conhecido como neném, de 19 anos, Rafael Gomes da Silva, de 19 anos, e F.C.Q.C. de 15 anos. O menor de idade, já foi transferido para o Centro Educacional Masculino (CEM) em Teresina, onde aguarda a conclusão do inquérito. Os outros três devem ser levados para um presídio nas próximas horas.Delegado

A jovem de iniciais R.V.S., de 17 anos foi estuprada por cinco homens em fevereiro e a Polícia Civil de José de Freitas, deu cumprimento ao mandado de prisão contra quatro acusados, já que o quinto, morreu em um acidente na Semana Santa.

Segundo amigos da vítima, ela chegou a passar um mês trancada em casa por conta do trauma que sofreu. Uma psicóloga trabalha junto à Polícia e acompanha psicologicamente a jovem e o resto da família que também sofre de problemas mentais.

Recentemente em Teresina vários casos chocantes de estupro tem sido registrados. Segundo a delegada titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, Andrea Magalhães, cerca de 150 casos estão sendo investigados neste momento pela delegacia e apenas em março 20 inquéritos foram encaminhados à justiça sobre violência sexual.

Fonte: Cidade Verde

 

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