Menos de dois meses após ser preso, o vigia de iniciais F.S.C., de 28 anos, foi colocado em liberdade na última terça-feira (14). De acordo com informações o vigia se encontrava preso na Penitenciaria Regional Luis Gonzaga Rebelo, situada na cidade de Esperantina, à disposição da Justiça do município de Batalha, sob acusação de tentativa de estupro contra a Professora Maria de Lurdes.
O meritíssimo Luis de Moura Correa, da Comarca de Batalha, concedeu ao vigia o direito de responder o processo em liberdade, pois de acordo com a defesa, o acusado é réu primário, possui residência fixa e tralha.
F.S.C., atacou a professora por volta das 23h00 do dia 16 de outubro, na rua Antônio Pedro de Almeida, no centro de Batalha. A vítima se dirigia ao Centro de Convivência do Idoso, onde acontecia a VI Festa do Bode, quando o acusado se aproximou e a rendeu com uma faca, obrigando-a a tirar a roupa. Quando ia consumar o fato, cães aparecem latindo, nessa hora a professora consegue escapar das garras do seu algoz, e corre.
Na mesma noite do acontecido, a professora procurou a Polícia e registrou um Boletim de Ocorrência contra F.S.C, alegando que ele teria tentado estuprá-la. A Delegada Vilma (foto), que estava à frente do policiamento naquela noite, por conta da Festa do Bode, comandou uma operação em toda a cidade e conseguiu prender em flagrante acusado, que confessou o crime.
Na audiência de terça-feira, que resultou na liberdade provisória do acusado, a professora Lurdes teria sido constrangida pelo advogado do acusado. “Ele entrou na minha vida pessoal, disse que eu tinha bebido umas cervejas no dia da tentativa de estupro, querendo dizer que eu estava embriagada”. A educadora garante que as palavras do advogado foram em tom de ironia (chacota). Senti-me constrangida diante da situação. E o pior! Tudo isso nas “barbas” do juiz e da promotora”, afirmou Lurdes, que anda assombrada com o acusado, pois ele está novamente nas ruas.
Fonte: Folha de Batalha