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‘A tática do silêncio continua’, diz promotor sobre o caso Fernanda Lages

promotores-de-justica-ubiracy-rocha-e-eliardo-cabral“A tática do silêncio continua até o esclarecimento da verdade.” A frase publicada pelo promotor Ubiraci Rocha no seu perfil do Facebook é uma reafirmação da postura adotada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Estadual no caso Fernanda Lages.

O delegado federal destacado para assumir o inquérito já está em Teresina. Contudo, na Superintendência da PF no Piauí, ninguém confirma a informação.

Na quarta-feira (30), federais e promotores se reuniram. A conversa foi “longa e proveitosa”, conforme avaliou o promotor Ubiraci Rocha. Alguns meios de comunicação chegaram a afirmar que os promotores haviam sido excluídos do encontro. Essa desconfiança motivou Ubiraci Rocha a postar um esclarecimento no Facebook.

“Esclarecemos ao público de um modo geral e, também, à imprensa que, diferentemente do que insinuaram alguns setores suicidistas, estivemos sim, eu e Eliardo Cabral, em reunião na sede da Polícia Federal. A conversa foi longa e proveitosa”, declara. Segundo o promotor, “as duas instituições se respeitam e nenhum setor vai colocar uma contra a outra”.

A PF assumiu o caso Fernanda Lages atendendo a requisição do Ministério Público do Piauí. Os promotores Ubiraci Rocha e Eliardo Cabral não ficaram satisfeitos com o resultado das investigações conduzidas pela Polícia Civil. O delegado Paulo Nogueira, que presidiu o caso por quase 60 dias, finalizou o inquérito sem apontar o que causou a morte da estudante.

Fernanda Lages foi encontrada morta em uma obra do Ministério Público Federal, em Teresina, no dia 25 de agosto deste ano. A jovem caiu do 6º andar do prédio. Laudos apontam que ele sofreu pelo menos oito escoriações antes de morrer.

Fonte: Portal Az]]>

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