A cada dia aumenta o número de pessoas desabrigadas em Esperantina
A cada instante em que o Rio Longá vem aumentando o seu volume de água, aumenta também de forma considerável o sofrimento de dezenas e dezenas de famílias ribeirinhas que se encontram com suas residências localizadas nas proximidades das margens do respectivo rio.
Para se ter uma idéia, algumas famílias chegaram a perder completamente tudo, desde as suas casas, até alguns pertences, como armários, guarda roupas, colchões e outros bens.
Vale ressaltar que vários dos alagados que perderam suas casa se encontram alojados no ginásio de esportes administrado pela Prefeitura o que se lamenta é que muitos deles estão necessitando de remédios, inclusive remédio controlado, como é o caso da sra. Rita Maria, que informou que o marido está dormindo no chão porque não dispõe de um colchão e outros desabrigados estão necessitando de agasalhos e alimentos.
Já a aposentada, Teresa Francisca Xavier, de 68 anos de idade, informou que a 40 anos reside no local e a muito tempo não via uma enchente desta natureza, concluiu dizendo que está bastante agoniada.
Para o senhor Antônio Dika, que se encontra também nas mesmas condições, disse que qualquer tipo de ajuda é importante neste momento, pois o que vier será bem vindo.
Já o senhor Manoel Eugênio da Costa, colocou que não tem como abandonar a sua casa porque se abandonar não tem para onde ir. “Eu sei que a qualquer momento pode desabar tudo, mas acredito em Deus e espero que as águas diminua”, finalizou.