Ibama intima superintendente no Piauí a revelar quem lhe ofereceu propina
A direção nacional do Ibama notificou o superintendente regional do órgão no Piauí, Carlos Máximo, a apontar os nomes das pessoas que lhe ofereceram propina e a apresentar provas do envolvimento de servidores em subornos nas denúncias que fez ao fazer declarações na imprensa.
O órgão estipulou o prazo de 10 dias para Máximo confirmar suas declarações com as provas. O superintendente do Ibama no Piauí foi aos órgãos de imprensa de Teresina e denunciou ter recebido propina para livrar infratores de multas, afirmando ser essa uma prática corriqueira no órgão em gestões passadas.
Máximo, porém, não citou nomes e nem as razões porque não agiu para prender os autores da proposta. As declarações causaram indignações e revolta nos servidores do Ibama que enviaram cópias das gravações das entrevistas a TVs e jornais, levando o órgão a abrir procedimento administrativo interno para notificar Carlos Máximo a apontar nomes e provas. Caso não aponte nomes ou quem, dentro do órgão, praticou desvio de conduta a direção do Ibama pode abrir um inquérito administrativo para punir o superintendente.
Por Paulo Fontenele
