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1° de Maio: Professores continuam greve e protestam contra reajustes

Na manhã deste 1º de maio, professores das redes municipal, estadual e federal se concentraram na frente do Palácio de Karnak para manifestar sua insatisfação contra os reajustes salariais, exigirem o piso nacional dos professores e reivindicarem outros direitos.

Serão realizados, entretanto, dois atos, um organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí (Sinte) e outro pela entidade representativa dos servidores municipais (Sindserm).

A presidente do Sinte, Odeni de Jesus, declarou que a data é relevante para a luta dos trabalhadores e informou que os professores ainda estão na luta para suas reivindicações junto ao governo Estadual. Os manifestantes estão organizando uma carreata onde são exibidos cartazes de com rostos de políticos, tidos pela categoria como “traidores”: deputados que votaram a favor do projeto de reajuste enviado pelo Palácio de Karnak, o secretário de educação Átila Lira e o governador Wilson Martins.

“Todas as classes trabalhadores estão unidas nesta luta, não só os professores”, assegurou a docente. Segundo ela, o movimento vai até às 14h, mas depois da carreata, cujo término está programado para o meio-dia, a categoria volta a se reunir na praça da Liberdade para fazer um churrasco de protesto. “A greve continua firme e forte e ainda não tem nada para terminar, pois não há nada confirmado sobre o reajuste”, pontua.

Teresina

De acordo com o membro da diretoria de comunicação do Sindserm, Hudson Carvalho, há três pontos no projeto encaminhado à Câmara Municipal de Teresina pelo prefeito Elmano Férrer que desagradam os servidores. O primeiro problema é na tabela de vencimentos que deveria ter reajuste de 24,26% ao invés dos 22,22% propostos pela prefeitura. O segundo é que o texto não contempla os aposentados e o último é que não haverá retroatividade a janeiro, segundo o sindicato.

“Nós começamos a greve com 90% dos professores, mas depois que o prefeito anunciou o reajuste agora estamos com 70%. Mesmo assim não vamos ceder. Estamos contando o total de servidores, não as escolas”, declara.

Segundo Hudson, os professore municipais vão acompanhar a votação do projeto nesta quarta-feira (2), na Câmara.

“Se não tiver acordo entre a prefeitura e o sindicato, a greve vai durar até o fim do ano. Se concordarem com a nossa proposta, a greve encerra amanhã; tudo depende deles”, pontua.

Nesta quarta-feira ainda deve haver uma reunião na prefeitura entre o Sindserm e a líder do prefeito na Câmara, vereadora Graça Amorim.

Na quinta-feira será a vez do Sinte se reunir com o governador Wilson Martins.

Fonte: Cidade Verde

 

3 Comentários

  1. É uma falta de humanidade o que nosso governador faz com os professores do estado, mas sua esposa ganha bem, ele muito bem e até seus filhos estão empregados na secretaria de saúde. E o pobre sofrendo.

  2. é verdade Joel esse governado é uma pessoa muito covadddddddddd com sues eletrois mas ele ñ granha nem de um cachorooooooooo.

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