Piauí já registrou 24 mortes por afogamento em 2024 e Bombeiros reforçam orientações de segurança
Em 2024, o Piauí já contabiliza um total de 24 mortes por afogamento. Os dados são do Corpo de Bombeiros Militar do Piauí (CBMEPI), que reforça o alerta para a população manter os cuidados necessários para evitar tragédias durante o lazer em piscinas, balneários, praias, lagos e lagoas.
Em entrevista ao Jornal do Piauí nesta segunda-feira (18), o tenente Pedro Bento ressaltou que a população deve sempre estar atenta aos locais de banho. Segundo o bombeiro militar, a primeira recomendação para um lazer é a escolha por uma área que o banhista já conhece e que possui.
<iframe width=”790″ height=”437″ src=”https://www.youtube.com/embed/34fYG7c4tlI” title=”Dois corpos são encontrados no Rio Parnaíba em 24 horas” frameborder=”0″ allow=”accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share” referrerpolicy=”strict-origin-when-cross-origin” allowfullscreen></iframe>
“É para você dar prioridade ao local que você conhece, que tenha áreas separadas para os banhistas, porque essas áreas os guardas vidas já vão ter passado pelo local e olhado quais são os locais mais perigosos e colocar a delimitação de onde você pode tomar banho”, pontuou.
Além disso, o bombeiro ressalta que os cuidados variam de acordo com o tipo de local de banho escolhido:
Piscina: “Precisamos ter um local onde tenham os guardas vidas. Sempre ter um pai ou responsável olhando para a criança ou banhista. Quem não sabe nadar, a água não deve passar da cintura”, disse.
Lagos e lagoas: “Os principais riscos é que você às vezes vai pular e não sabe o que tem pela água escura, então você às vezes vai pular e tem uma pedra ou um banco de areia que pode causar uma lesão”, alertou.
Praia: “Os maiores perigos são as cheias e o mar secando, que são as correntes de retorno. Às vezes você é puxado para o fundo e isso requer muito preparo físico e técnica para escapar dessas situações”, ressaltou.
Em relação aos cuidados com crianças, o tenente Pedro Bento frisa que pais ou responsáveis devem ficar atentos aos equipamentos de segurança.
“A primeira dica para as crianças é evitar aquelas bóias de braço, porque às vezes a criança pula e ela sai facilmente. A segunda coisa é evitar boias infláveis. A prioridade deve ser coletes de banho com enchimento de espuma, porque eles ficam bem ajustados ao corpo e não tem risco de furar nem de sair”
Leia também: Pai morre após salvar filho de afogamento em Luís Correia
Cidade Verde