Funcionário da Caixa Econômica Federal do Piauí por cuja associação de servidores acabou ingressando na política; vereador de Teresina, deputado estadual, federal, Governador e senador, Wellington Dias é o primeiro político piauiense no regime democrático a assumir o Governo do Estado pela terceira vez.
Até a manhã de ontem, quando tomou posse na Assembleia Legislativa do Estado, Wellington Dias estava em condições de igualdade no número de mandatos com Alberto Silva (falecido), Hugo Napoleão, Mão Santa e Wilson Martins, que governaram o estado durante dois mandatos, adquiridos legitimamente através do voto direto.
Depois de ingressar no movimento de servidores da Caixa Econômica Federal, Wellington Dias foi “disputado” por PT e PC do B para se filiar, partidos com forte influência na época no movimento dos bancários. Prevaleceu o PT mais por insistência de Regina Sousa e Marcelino Fonteles.
Na Associação da Caixa se credenciou e foi presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí. Daí para a eleição de vereador foi um passo. Dois anos seguintes se candidatou a deputado estadual e venceu as eleições como um quadro preparado pelo Partido dos Trabalhadores. A seguir foi deputado federal.
Em 2002 pretendia ser candidato ao Senado da República, sacrificando uma reeleição de deputado federal, quando abriu-se uma estrada imensa dentro dos partidos que tinham acabado de sair do Governo por força da cassação de Mão Santa. Firmino não aceitou ser o candidato de Mão Santa, muito menos Freitas Neto e terminaram lançando Jônathas Nunes, só para figurar, porque na realidade o PMDB foi em peso apoiar o candidato do PT.
Firmino rompeu com o PMDB e foi apoiar a reeleição de Hugo Napoleão, mais por recomendação nacional do que por vontade pessoal. Wellington ganhou a eleição no primeiro turno. A partir dai tornou-se líder estadual incontestável.
Por Feitosa Costa
Belíssima história tem esse ex-funcionário da Caixa Econômica Federal, daria realmente para fazer um povo cego, mas cego por não ver, não comprovar, não vivenciar o cotidiano nas salas fechadas desses políticos que só tem compromisso com a “alta elite” em detrimento do povo, de verdade, que é a grande maioria. Nem preciso citar a condição do tratamento em nossos hospitais e nem a situação da educação e nossas escolas públicas, que muitas vezes, não oferece uma estrutura adequada para nossos alunos, desrespeitando consequentemente os direitos humanos. Meu povo, quando vamos parar para observar o que está diante de nossos olhos? Sabe quando? Quando o Piauí e o Brasil tiverem representantes que se preocupem em tirar o povo da ignorância de assuntos pertinentes a qualquer brasileiro. E para isso a educação deve ser de qualidade e não de quantidade. E todos precisam de um tratamento digno nos hospitais públicos. Será que o nosso atual governador realmente se preocupa com saúde e educação de qualidade? Acho que não, três vezes governador, e nossa saúde e educação, no geral, ainda são péssimas.