O líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado João Mádison (PMDB), reagiu ao requerimento do deputado Merlong Solano (PT) pedindo a intervenção federal no Governo do Estado por descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Segundo o deputado, pessoas próximas do governador eleito Wellington Dias (PT) estariam pressionando, inclusive interferindo nos assuntos da Assembleia Legislativa, querendo mandar no governo antes do tempo.
“Nós não vamos aceitar a interferência no governo Zé Filho. Não vai ser o PT que vai dizer como devemos nos comportar aqui nesta Casa. O governador Wilson Martins recebeu uma herança maldita de Wellington Dias e não pediu intervenção”, lembrou.
O deputado Robert Rios (PDT) denunciou que o governador Wellington Dias (PT) quer governar o Piauí sem licitações. Rios considera o pedido de intervenção uma porta aberta para a corrupção. O deputado lembrou que foi secretário de Segurança no governo Wellington Dias, não houve intervenção.
O deputado Mauro Tapety (PMDB) disse que em vários momentos do governo Wellington Dias o Estado descumpriu na Lei de Responsabilidade Fiscal e não houve nenhum pedido de intervenção.
“Não é o governador eleito, mas as pessoas que o cercam que estão querendo mandar no Estado antes do tempo. O governador Zé Filho é governador até o dia 1º de janeiro de 2015. Ele tem responsabilidade e vai passar o Estado para o governador eleito com todas as obrigações cumpridas”, garantiu Mauro Tapety.
João Mádison reclamou que o Estado ficou impedido de continuar obras importantes, como a duplicação das BR-343 e BR-316, por causa da interferência do Partido dos Trabalhadores.
“O Piauí paga um preço alto porque o governador Zé Filho apoiou o Aécio. O Piauí vem sendo discriminado pelo governo federal que não repassa os recursos para essas obras”, lamentou o líder do governo.
Por Paulo Pincel