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Integrantes do PP chamam Ciro de “vendido” e o acusam de ‘golpe’ para garantir apoio a Dilma

integrantes-do-pp-chamam-ciro-de-vendido-e-o-acusam-de-golpe-para-garantir-apoio-a-dilma-1403736234A Executiva Nacional do PP aprovou nesta quarta-feira (25) apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff. A reunião, que durou poucos minutos, aconteceu no gabinete do senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, a portas fechadas e sem a convocação oficial da Executiva Nacional do partido.

A reunião que definiu o apoio aconteceu após o PP, aprovar às pressas uma resolução que delega a decisão de apoiar uma candidatura à presidência da República para a Executiva do partido – ou seja, para a cúpula comandada por ele.

A Convenção Nacional do partido foi marcada por vaias e bate-boca. Delegados chegaram a propor a votação de uma moção de apoio ao tucano Aécio Neves, adversário de Dilma nas eleições. Em seguida, sufocados pela decisão de Ciro, prometeram recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para invalidar a resolução.

senador-ciro-nogueira-258112Ciro Nogueira foi acusado de aplicar um “golpe” para garantir apoio do PP a Dilma.

“O Ciro demonstrou despreparo, não teve capacidade de ouvir os convencionais do PP. Lamentavelmente, nenhuma tese foi acolhida pelo presidente, que demonstrou arrogância e prepotência. Ele está conduzindo o partido a um buraco negro”, criticou o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Diniz Pinheiro. O presidente do partido também foi chamado de “vendido”, “covarde” e “vergonha” pela ala dissidente.

O senador negou que tenha aplicado “golpe” ao afirmar que a maioria do partido defende a aliança com o PT.

“Dois diretórios apenas se rebelaram de forma de forma inadequada, são 27 no total. As pessoas não querem ouvir a maioria. Sempre ouvimos democraticamente a todos. A maioria quer o povo à presidente. Já está sacramentado o apoio. São dois diretórios que quiseram chamar a atenção”, disse o senador.

Ciro teve que deixar o auditório onde foi realizada a convenção escoltado por seguranças. Ele quase foi agredido fisicamente por integrantes do PP contrários ao apoio a Dilma, entre eles o deputado Jair Bolsonaro.deputado-jair-bolsonaro-69781

Os dissidentes defendiam a neutralidade da sigla para apoiar a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB).

Com informações da Folha de São Paulo

 

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