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Deputada destaca novas conquistas do Bolsa Família

Rejane DiasA deputada estadual Rejane Dias foi à tribuna da Assembleia comemorar prêmios recentes conquistados pelo Bolsa Família, uma pesquisa indicando que sem o programa a miséria no Brasil aumentaria 36% entre 2000 e 2010 e matéria indicando que 40 mil piauienses pediram desligamento por terem se emancipado.

A deputada utilizou os dados para rebater críticas contra a ação de distribuição de renda e combate à fome.

Na última quarta-feira (16) programa Bolsa Família ganhou o prêmio da Associação Internacional de Seguridade Social (ISSA), o Nobel Social, por ser considerado pela entidade com sede na Suíça, uma experiência excepcional e pioneira na redução da pobreza e na promoção da seguridade social. No dia seguinte, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) premiou 38 países, entre eles o Brasil, por terem reduzido a fome pela metade bem antes do prazo de 2015. Este prazo foi estabelecido pela ONU nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

Segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e apresentada durante a entrega do prêmio, a desigualdade decresceu em mais de 80% dos municípios entre 2000 e 2010. De acordo com o estudo, se o programa Bolsa Família não existisse, a miséria no Brasil se elevaria 36% no mesmo período.

“E para terminar, há duas semanas, uma notícia publicada no Jornal O Dia jogou outro balde de água fria neste preconceito contra os mais pobres. A matéria atesta que no Piauí, 40 mil famílias solicitaram espontaneamente a retirada de seus nomes do programa. Retiraram porque não precisavam mais dele”, comentou a deputada.

E ela explicou que as famílias que deixaram o Bolsa Família porque conquistaram a emancipação e hoje se sustentam exclusivamente pelo próprio trabalho.

“Trabalho que vem junto com o desenvolvimento econômico do Brasil e do Piauí, inicialmente promovido pela distribuição de renda proporcionada com o Bolsa Família”, completa.

Segundo a deputada, com o Bolsa Família, o Piauí recebia mais de 300 milhões ao ano.

“Distribuídos para pessoas que não sabiam se iam comer no outro dia. Todas as cidades tiveram incremento na economia, ou seja, mais comércio, serviços e outras atividades produtivas. Algumas cidades conseguiram progredir aproveitando essa injeção de recursos”.

Em todo o Brasil, foram emancipadas 1,6 milhão de famílias. No Piauí, mais de 40 mil famílias no Piauí, das mais de 300 mil atendidas pelo programa. Um exemplo citado pela reportagem é o de Cleudiane Sousa, de 27 anos, mãe de duas filhas, e residente na cidade de Caxingó, ao norte do Estado. Recebia o Bolsa Família e completou os estudos através do EJA. Fez concurso público e hoje é funcionária do município.

Rejane Dias lembrou que a economia do país e do Piauí foi fortalecida. O PIB passou de 7,4 bilhões em 2002 para 22,6 bilhões em 2010.

“O que é bom para toda a sociedade piauiense, para quem planta, quem produz quem vende e quem quer serviços de qualidade”, concluiu.

Colaboração de Mateus Noronha

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