Durante entrevista no programa Agora, apresentado pelo jornalista Silas Freire, da TV Meio Norte, a família das 5 vítimas mortas no acidente que envolveu o médico Marcelo Martins Moura protestou a falha que fez com que o reu não precisasse passar mais pelo júri popular.
Edvan, que teve os pais mortos no acidente denunciou ainda, que há um favorecimento para o médico.
“Além do que aconteceu, ele está liberado para ir até São Paulo. Até parece que lá ele não vai beber lá. O que eu sei é que nossa família está abalada e a impunidade imperou”, desabafa.
O desabafo se dá por conta do erro do O MP (Ministério Público) do Piauí, que perdeu o prazo para tentar colocar o médico Marcelo Martins de Moura no banco do Tribunal do Juri. O recurso apresentado pelo Ministério Público foi de 22 dias após a intimação, quando deveria ter sido apresentado 15 dias depois. Com isso, o desembargador Fernando Carvalho Mendes, negou seguimento ao Recurso.
Se fosse julgado pelo tribunal do Juri, Marcelo Martins Moura poderia ser condenado a 30 anos, mas com a perda do prazo o médico será julgado por homicídio culposo no trânsito onde a pena prevista é a de detenção de dois a quatro anos. No momento do acidente ele apresentava sinais de embriaguez, mas se recusou a fazer o teste do bafômetro.
No acidente,que ocorreu em 6 de junho de 2012, cinco pessoas da mesma família morreram na BR-343, entre os municípios de Altos e Campo Maior. Leudivan Pereira Lima, 45 anos, Bernadete Maria Lima, 50 anos, Leonidas Pereira Lima, 50 anos, Rita Teixeira Soares Lima, 40 anos e uma criança de três anos, Lorena Soares, todos morreram na hora.
Fonte: 180 Graus