Diretores da Unidade Escolar Leonardo das Dores afirmam de forma categorica que a escola foi invadida na noite do último sábado por volta das 08:0o horas, a mando do Presidente da Defesa Civil de Esperantina, o professor Joaquim Patrócollo.
Segundo relato do Professor e um dos Diretores da Escola, Paulo Afonso Mesquita (ao centro), declarou que os cadeados da parte instrucional 
e também da parte administrativa da referida escola, foram violados e em seguida invadida por vítimas da enchente do rio Longá.
De acordo ainda com o gestor a Escola tem o seu prédio localizado em uma das áreas mais alagadas da cidade e o nível das águas subterrâneas estão a 5 cm acima do solo, as fossas da escola encontram-se estouradas.
“Um prédio que se encontra nessa situação não tem a mínima condição de receber flagelados de enchente, se a própria escola se encontra praticamente alagada. Existem outros espaços em Esperantina que poderia muito bem receber essas pessoas, como por exemplo, as 300 casas que se localizam na saída para Luzilândia e estão completamente desocupadas e que inclusive serviram de pano de fundo para a campanha eleitoral passada”, relatou o Diretor.
Paulo Paulo relatou ainda que a indignação do núcleo gestor da Escola reside no seguinte fato: “são funcionários de carreira que ingressaram no serviço público por meio de concurso, foram eleitos pelo colegiado daquela instituição através de voto direto para o biênio 2008-2009 e em nenhum momento foram previamente avisados desta ação.
“Foi uma ação unilateral e autoritária que nos remete ao não muito distante sistema militar ou até mesmo à barbárie, épocas em que se conseguia as coisas através da imposição da força descartando completamente as vias do diálogo.
Estão ação desrespeita completamente o estado de direito, pois a gestão da escola além de ser eleita por meio de voto direto tem sua garantia assegurada por lei e portaria” falou o gestor.
O Diretor afirmou ainda que foi uma ação que desrespeitou a constituição, a instituição Secretaria Estadual de Educação SEDUC, representada pela Unidade Escolar Leonardo das Dores, os gestores, os funcionários e principalmente os alunos que representam a comunidade, por ficarem privados do seu sagrado direito de adquirir conhecimento gratuito e ofertado pelo Estado.
Paulo Mesquita falou que a gestão da Escola já tomou todas as providências cabiveis no momento, e um Boletim de Ocorrência – BO, foi registarado na Delegacia de Polícia da cidade. O Diretor disse que espera que providências sejam tomadas o mais breve possível para sanar tamanha atrocidade.
Núcleo Gestor da Unidade Escolar Leonardo das Dores
O prédio é publico quando se esta na rua sem ter para onde ir se procura algo mais perto que possa ser nosso para nos aproximar e ter pelo menos um teto , é por isso pior do que o leonardo são as casas deles estão debaixo dágua é uma tremenda falta de respeito registrar um BO pq alguem está com a casa cheia de agua e procura um abrigo é desumano tamanha atitude, como também quando foi tirardO O ONIBUS DA supervisão que estava transportando as pessoas para os bairros batista de amorim e avenida sao josé estadual, quem comanda a supervisão de ensino em Esperantina é os thémistocles e este povo não tem coração se dependermos dele estamos é mortos ,nunca apareceram para ajudar um alagado, mais a qualquer eles estão no radio rocando razão, em vez de dar fazem é tirar do nosso pobre povo.
São desumanos eles estão desabrigados sem terem para onde irem, é por isto que procuram um abrigo se coloquem na pele deles.
Concordo plenamente com a administraçao da escola.O Governo Federal cria a quase todo dia leis para beneficiar a escola publica, para que estas leis possam ser efetivamente concretizadas e preciso que apareçam pessoas dentro do setor publico com compromisso e responsabilidade. E isso eu tenho certeza que esses Gestores tem, ao demonstrar o interesse em preservar a escola e a continuidade das aulas, apesar da escola se encontrar numa situação de alagamento e apontando soluções para os representantes da Defesa Civil, quando coloca as 300 casas que estão desocupadas e numa área fora da região de alagamento.
M. castro o supervisor eh o valdemir miranda, nao eh os themistocles nao? se o valdemir miranda retirou o onibus eh problema dele. antes de ofender alguem primeiro se informe.
Senhor Renato Andrade deixa de bancar o “ingênuo” , vc e eu sabemos muito bem como funciona a política, supervisores, secretários e coordenadores são cargos de confiança dados por alguém, então não mandam nada, obedecem ordens superiores, ok!
Amigo Paulo Afonso, conivente com sua posição parabenizo você pela atitude tomada diante do abuso de poder que usaram se apossando da unidade da qual você é diretor adjunto sim, mas por voto de uma maioria que conhece você e seu caráter. Tal atitude tomada pelos homens do poder só incentiva mais o que hora vem acontecendo nas casas não só dos pobres que se dizem alagados , mas de famílias que vivem na zona urbana da cidade na mais perfeita escuridão que nem se quer pode-se deixar a própria casa sozinha.
O alagado de hoje em sua maioria são aquelas famílias que já foram ajudadas com casas doadas no MUTIRÃO (CRISTO REDENTOR), conjunto Mão Santa e em loteamentos de outros terrenos baratos na periferia e que como não é centro da cidade, vendem e voltam a ocupar os mesmos locais anualmente castigados e sem nenhum tipo de saneamento básico apenas para poderem dizer nesta época que são coitadinhos e outros aproveitadores mais que chegam de paraquedas e adoram mamar em vacas leiteiras para se auto intitularem salvadores da pátria dos poucos que buscam salvar, abusando do poder e no final das contas, acabam mesmo é jogando a todos no buraco da calamidade junto com todo o município, pois de tanto mau uso da máquina administrativa acabam destruindo e privando o que é de direito de todos.
Não interessa quem sou, mas afirmo: sou brasileiro, piauiense e ESPERANTINENSE enojado com o que está acontecendo.
Professor PA, o parabenizo não só pelo fato de não ter dito amém a arbitrariedade cometida contra a escola, mas também pelo fato de não se acorvadar e fazer valer seu papel de cidadão e acima de tudo, nesse caso, de Diretor de tão respeitada escola.
Ora, todos sabemos que nossa atual conjuntura não está diferindo de um tempo não muito distante onde as pessoas tem que engolir o que pensam e fazer vistas grossas ao mau uso, desmandos e como foi totalmente explícito nesse caso a arbitrariedade de poder dos cargos “concedidos” a pessoas sem digamos, confiabilidade, por temerem ofender ou se prejudicar por expor o que se pensa, especialmente quando tudo é totalmente verdade.
Nessa situação em que nossa cidade se encontra, todos nos deveriamos ajudar os mais necessitados. O Leonardo das Dores é uma instituição pública, portanto as famílias mais carentes tem todo o direito de usar esse prédio que é público, ou seja, é deles também. Vamos colabrorar um pouco, ok?
Eu entendo que a escola é pública mesmo e que por ser pública pertece a sociedade como um todo mas isso não dá o direito a ninguem de chegar e invadir sem comunicar aos diretores que respondem por a escola… Penso que agora o tempo em Esperantina é outro.
Senhor diretor Patrocolo e diretor adijunto sehor Albuquerque
quero saber dos senhores quando retorna as nossas aulas? uma vez que os senhores determinaram a invasão dos alagados na escola devem saber quando elas sairão!!!!