Quase todas as jovens antigamente e ainda nos dias de hoje, pensavam e pensam em casar, ter filhos, ter uma casa, um automóvel, um bom emprego e um status de popular na sociedade e entre amigos…Esse é o desejo de todos, ser feliz, ter uma boa vida, uma companhia ao lado, em fim… Só que nem todas essas meninas nascem e crescem em famílias estruturadas, recebem boa instrução e orientação em casa sobre a vida. Muitas dessas meninas
sofrem agressões dos pais, do companheiro de sua mãe, de um parente que a violenta logo na infância… Algumas dessas crianças crescem as vezes sem a companhia do pai e da mãe e são julgadas pela sociedade, que implacavelmente não dá voz nem vez para a justificação, nem ao menos busca conhecer a base da família que construiu aquela menina. Por outro lado, essas mesmas adolescentes e outras que são bem orientadas, levadas pela fase do descobrimento do corpo e da atração pelo sexo oposto, acabam que, não dando ouvidos aos ensinamentos transmitidos pelo os meios de comunicação, pelos pais e pela escola a respeito de relações sexuais seguras, AIDS, doenças sexualmente transmissíveis, gravidez, aborto, drogas e etc.
Algumas jovens que sonham em um dia terminar os estudos, arranjar um emprego, casar e ter filhos invertem a ordem das coisas e engravidam. A maioria delas são adolescentes, algumas o companheiro não irá assumir, por que já teve o que tanto queria e o que somente queria, outras, não contarão com o apoio da família, muito menos dos amigos, a sociedade as criticará, por tão novas deixarem de estudar e irem trocar fraudas…
Esse mundo, implacável em que as pessoas julgam as outras sem olhar pra si próprio, para seus próprios defeitos e traumas adquiridos também por sofrimentos, esse mundo, é o nosso mundo, esta é a nossa sociedade.
Muitas dessas meninas, que agora são mães, são também crianças desorientadas como você caro leitor, um dia também já foi, mas, nem todas as pessoas pensam iguais, nem muito menos têm a capacidade de reconhecer os erros, muitos jovens, mesmo recebendo uma boa orientação cometerão crimes, assim como crianças faveladas, poderão sim se tornarem adultos bem sucedidos na vida. Nem todos, repito, reagem da mesma forma as mesmas situações, há muitas pessoas “cabeça dura” que merecem nosso cuidado especial, não sejamos nós um a mais a criticar os outros, sejamos nós, um a mais a fazer a diferença por um mundo melhor. Porque se essas meninas desestruturadas, com a cabeça bagunçada não receberem orientação e vigília com bons exemplos e conselhos, mais crianças nascerão desestruturadas, mais abortos como fuga do problema serão feitos clandestinamente, mais pessoas serão presas, o mundo se tornará um pouco pior a cada dia.
Reflita na próxima vez que pensar em fazer um julgamento.
Por Laís Mendes
Muito bom, Laís. Gostei mesmo, tá escritora. Parabéns!