A triste história do massacre dos ciganos
Este triste episódio que marcou a história do antigo povoado do Retiro da Boa Esperança, hoje Esperantina, aconteceu por volta do ano de 1913 quando homens da policia enfrentaram um grupo de ciganos e que no final da luta culminou com a morte de nove deles segundo relato de historiadores.
O grupo de ciganos que estavam vindos do Ceará com destino ao Estado do Maranhão, era chefiado por Benjamin da Rocha Medrado, que antes de entrar nas terras da Boa Esperança passaram por alguns municípios como: Marruás, atualmente Porto, e Peixe, hoje, Nossa Senhora dos Remédios, onde neste local houve uma discussão com um senhor de nome Antônio Rego que ao se sentir ofendido por Benjamin requisitou de imediato a ajuda de policiais que eram comandados pelo 2º Tenente Manoel da Cruz Oliveira e estes passaram a perseguir o Bando de Ciganos até o povoado Retiro da Boa Esperança onde no dia 11 de novembro de 1913 foi travado o grande combate.
Conta alguns populares que os integrantes do bando conduziam bastante ouro e que alguns dos antigos moradores do povoado com a confusão se apoderaram dos pertences do grupo.
Um outro fato bastante interessante e que chama a atenção de populares é com relação ao cemitério aonde foi enterrado na época um dos integrantes do bando, que fica localizado na zona rural do município em uma localidade conhecida como Pequizeiro da Areia e que foi transformada em um campo de peregrinação de pessoas de vários lugares do pais em busca de milagres e de realização de promessas, enquanto os demais integrantes do bando foram enterrados em um cemiterio do centro da cidade em valas comum.
Para se ter uma idéia de acordo com relatos, quem já esteve visitando o local foi a apresentadora global Ana Maria Braga que visitou o mausoléu do ciganinho em função de uma promessa para se recuperar de uma enfermidade.
Pena que estes locais mereciam uma atenção especial por parte das autoridades competentes pelo fato histórico que representam mas as vezes ficam no mero esquecimento.