Nadar a favor da “onda” é muito mais fácil, dispensa maiores esforços, mas geralmente a correnteza desemboca num precipício. É preciso, vez por outra, navegar contra a corrente para continuar vivendo.
Nos últimos dias temos assistido às discussões acaloradas sobre o trânsito em Esperantina, mais precisamente sobre a atuação do Ministério Público e da Polícia Militar nas ações fiscalizadoras do trânsito e, numa cidade onde grande número de pessoas tem moto, o assunto virou tema para campanha política. Mas é lamentável que o debate seja apenas eleitoreiro e, movidos pela “onda”, candidatos chegam ao absurdo de prometer que, se eleitos, não será exigido o uso do capacete, nem, habilitação etc. Mas todos sabem que estas leis são federais, portanto, uma lei municipal não poderá ir de encontro a uma lei federal, além do que, são normas básicas para garantir a segurança dos condutores.
Pois bem, muitos acompanharam quando começou a tomada de providências por parte das autoridades judiciárias no sentido de disciplinar o trânsito em Esperantina. Cobraram o uso do capacete, (primeiro do condutor, depois do carona), realizaram blitzen educativas e, em nome do sossego publico, proibiram o uso dos canos de descarga “cadron” (uns sem silenciadores que aumentam o barulho). Apesar de não terem sido divulgados números, as medidas surtiram efeitos na diminuição da gravidade dos acidentes com poli traumatismo, evitando a perda de vidas humanas na cidade.
Mas em números nacionais, o Ministério da Saúde estimou no ano passado, que o custo de internações por acidentes com motociclistas pagas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), foi 113% maior do que em 2008, passando de R$ 45 milhões há quatro anos para R$ 96 milhões em 2011.
Do mesmo modo, o aumento das internações, que passou de 39.480 para 77.113 hospitalizados naquele período.
Ainda de acordo com MS, o número de mortes por este tipo de acidente aumentou 21% nos últimos anos de 8.898 motociclistas em 2008 para 10.825 óbitos em 2010. Homens representaram 89% das mortes de motociclistas, em 2010. Os jovens são as principais vítimas: cerca de 40% dos mortos estão entre a faixa etária de 20 a 29 anos. O percentual chega a 88% na faixa etária de 15 a 49 anos. Os números vão além da saúde, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) disse que gastou naquele período, em 2011, cerca de R$ 8 bilhões com as despesas decorrentes de acidentes de trânsito no país.
Mas há ainda outro prejuízo maior, resultante da imprudência e desordem no trânsito das cidades, tem sido o sofrimento de muitos pais e mães que perderam seus entes queridos, de jovens que veem suas vidas mudarem da noite para o dia deixando-os numa condição, muitas das vezes de incapacidade, este prejuízo não tem preço, números não podem explicar o quanto custa.
Desta feita, podemos até questionar a forma das abordagens policiais durante as blitzen, dizer que “os home não pára carro, só moto”, ou ainda que o Ministério Público esteja exagerando, mas deve-se deixar a demagogia de lado e não entrar nessa “onda”. Ainda que seja em período eleitoral, ainda que contrarie alguns donos de carro e moto, é necessário falar também pelos que não andam de moto, que não tem carro e principalmente pelos condutores que andam legal, que cumprem as leis e fazer o debate correto. Este é um momento em que precisamos subir a correnteza para continuar vivendo e preservar um bem maior, a vida de todas as pessoas.
Por Albano Amorim
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A lamentável o quanto de Esperantinenses perderam suas vidas simplesmente pelo desuso do capacete. Tantas famílias já choraram a perda de um ente querido simplesmente pela falta do uso do capacete. Sabemos que a lei obriga o condutor e o passageiro usar o capacete dentro e fora do perímetro urbano. Não podemos esperar que políticos tenham que usar como discurso uma temática dessa natureza pra se promover. Cabe a cada um de nós nos conscientizarmos que uso do capacete minimiza e muito a chance de vir óbito qualquer cidadão que acidenta-se. Vamos fazer uma reflexão e lembrarmos de todas as pessoas queridas que pela ausência do capacete no momento do acidente vieram óbito…””” Muita gente.
E porque as autoridades daqui da cidade não disponibiliza sinais de transito nas avenidas e no centro da cidade? É um tapa na cara eles exigiram tanto dos esperantinenses que na maioria ganha no minimo um salario, e quando é pego numa fiscalização por não ter habilitação paga quase da metade do salario, eu falo isso porque sou motoqueiro e sei a situação das ruas, da organizção do transito, é mais facil pra vcs autoridades subtrair da gente porque dirigir um carro é mais facil e confortavel pelas ruas da cidade, isso ai em cima é só mais um discurso hipocrita, nada é feito pelas autoridades de fato pra organizar o transito, semaforos na cidade ja é um pequeno avanço.
Isto são fatos verídicos,são quase incalculado o numero de acidentes em Esperantina ou em todo Piaui, O governo estadual afim de aumentar as fiscalizações dispensou vários anos de débitos de vários veículos em todo estado, ficou em pensando uma cidade de Esperantina com mais de 30 mil habitantes,existe somente 2 agentes de transito contratados pela Prefeitura municipal,o mais engraçado que teve um concurso publico no município e no edital do concurso existia 3 vagas pra agente de transito,são 10 mil pessoas para cada agente de transito… sem falar que só existe 2 agente trabalhando com o auxilio de dois policiais militares,não tem como cobrar nada aqui em Esperantina, semafaros nenhum funcionam,respeitar a sua mão ninguém respeita,sinalização precária,condutores muitas das vezes menores de idade e vários outros defeitos exitem em Esperantina, uma vergonha total sendo que é a cidade mais desenvolvida no território dos cocais. fica aqui á diga em quanto não entra um pessoas que não tenha medo de transforam Esperantina,infelizmente muitas pessoas vão sofrer com estes números assustadores aqui em nossa cidade, todos os candidatos temem perdas de votos assim não dar…..
Não basta sinalização, se não terá compreensão…
Belíssima matéria…