A Operação Aspásia chamou a atenção da população piauiense, na última quinta-feira (23/08), foram assinados os alvarás de soltura de oito presas, entre elas, Beth Cuscuz; que, ao serem libertadas, não quiseram dar declarações.
Na Delegacia do Silêncio, seis ficaram detidas na mesma cela (carceragem número 1), o delegado Evaldo Farias em conversa com o 180graus revelou alguns detalhes sobre o comportamento das acusadas e as condições a que foram submetidas.
“A cela é grande, tem capacidade para 10 pessoas. Elas tiveram direito a um colchonete”, afirmou.
Ele ressaltou a postura adotada por Beth Cuscuz e as suas companheiras.
“Não deram trabalho, ficaram tranquilas, cumpriram todas as regras”.
As visitas ocorriam sempre às quartas-feiras e foi numa dessas que Beth Cuscuz emocionada pela presença dos seus familiares, chegou a sentir-se mal.
“O horário das visitas é das 8 às 17 horas. Ela tem problema de pressão e ao ver a família se emocionou, mas não precisou ser levada ao hospital, pois já toma os medicamentos adequados para o problema”, disse.
Evaldo Farias reiterou também sobre a possibilidade das suspeitas voltarem à detenção.
“Não houve determinação para mantê-las na prisão. Agora, tudo dependerá das investigações; se o juiz achar conveniente, elas podem ser presas a qualquer momento”.
A reportagem do 180Graus não foi autorizada a fotografar o local onde elas ficaram detidas por 10 dias.
Com informações do 180 Graus
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