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Beth Cuscuz permanecerá presa por mais cinco dias em Teresina

O juiz da 7ª Vara Criminal de Teresina, Almir Abib Tajra Filho, prorrogou por mais cinco dias as prisões temporárias dos acusados, que acabariam neste sábado o vigor das prisões temporárias de Elisabeth Nunes de Oliveira, a Beth Cuscuz, e Carlos Roberto da Silva Passos, o Carlão, proprietário da Boate Copacabana, localizada no conjunto Dirceu Arcoverde, na zona Sudeste de Teresina.

Foram prorrogadas as prisões temporárias de Beth Cuscuz, Carlão, Alan Wolner da Silva Leandro, Jessica Mel, Andreska, Esmeralda Dourado, Francisco Soares Bandeira, Desterro e Gorete.

O delegado geral da Polícia Civil, James Guerra, informou que acabaria neste sábado o vigor das prisões temporárias dos acusados de exploração de prostituição, rufianismo, tráfico de pessoas para fins de exploração sexual e rufianismo, entre eles: Elisabeth Nunes de Oliveira, a Beth Cuscuz, proprietária da Boate Beth Cuscuz, e Carlos Roberto da Silva Passos, o Carlão, proprietário da Boate Copacabana, no conjunto Dirceu, na zona Sudeste de Teresina.

James Guerra afirmou que as prisões temporárias são de cinco dias contando a partir de terça-feira, quando foram efetuadas na Operação Aspásia, e se esgotam neste sábado, mas a Polícia Civil pediu mais cinco dias para continuar as investigações.

Guerra, porém, afirmou que as Boates: Beth Cuscuz, Copacabana e Rancho, foram interditadas pela Polícia Civil e continuarão fechadas por tempo indeterminado até que a delegada de Proteção à Criança e ao Adolescente, Andréia Magalhães, termine as investigações.

“As três Boates continuam fechadas, estão lacradas. O juiz não pode interditar porque é da área criminal e não é da área dele a interdição. O que a Justiça vai cassar alvarás. As três Boates estão fechadas porque é local de crime. Como as investigações continuam, as Boates cestão fechadas”, declarou James Guerra.

Ele declarou que das 12 prisões decretadas pelo juiz Almir Abib Tajra Filho, da 7ª Vara Criminal de Teresina, foram cumpridos nove mandatos e existem três pessoas ainda foragidas, entre elas: Keila Marina de Sousa Jacob, a Cláudia Pires, sócia de Beth Cuscuz.

James Guerra falou que a única pessoa libertada até agora foi Isla Huana da Silva Leandro porque seu irmão Alan Wolner da Silva Leandro, abriu o site de garotas de programa Pecado Cazual em seu nome.

“Ficou claro que ela não tinha nenhuma participação no trabalho que ele fazia lá. Por isso foi beneficiada com o relaxamento da prisão porque só teve o nome usado e não tinha nenhuma participação”, declarou James Guerra.

A delegada Andréia Magalhães afirmou que a Boate em que a adolescente de 15 anos tinha passado não foi interditado porque ela não fazia programas no estabelecimento, mas estava agenciando e aliciando outras jovens para a prostituição.

“A adolescente foi ouvida junto com as outras pessoas que são do círculo dela para provar a história da exploração sexual”, falou James Guerra.

Por Efrém Ribeiro

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