Na manhã da última quinta-feira (05), o governador Wilson Martins nomeou 10 novos delegados e 30 agente penitenciários. Os novos profissionais irão atuar no interior do estado e na capital, Teresina.
A solenidade aconteceu no Salão Nobre do Palácio de Karnak e contou com a presença de secretários, deputados, policais, familiares e amigos dos novos funcionários do governo, representantes do Sinpolpi e Sinpoljuspi.
Ao todo já foram nomeados 50 agentes penitenciários e com a nova nomeação já chega a 80. Atualmente no estado já são pouco mais de 3 mil presos distribuídos em presídos da capital e do interior do estado.
No caso dos delegados, os novos nomeados irão suprir uma demanda que ainda é muito reclamada em alguns municípios, onde umdelegado precisa dar conta de dois ou mais municípios. Para o secretário de segurança Robert Rios, não é problema por conta da baixa taxa de ocorrência e pelo tamanho de algumas cidades.
– Temos algumas cidades onde um juiz responde por várias cidades, um promotor só, isso não é nenhum problema, isso não implica na falta de eficiência. Agora temos mais delegados para suprir essa demanda; afirma Robert.
Em seu discurso, o secretário chegou a brincar com os novos delegados, dizendo que as vagas que sobraram eram todas ruins e que não adiantava reclamar.
– Não adianta chorar nem espernear, só tem uma vaga boa que é pra Corrente. Em concurso não é a gente que escolhe a vaga é a vaga que nos escolhe; disse Robert.
Durante a solenidade, o governador Wilson Martins deu as recomendações para os novos delegados e agentes penitenciários. Os agentes serão distribuídos nas penitenciárias Casa de Custódia, Irmão Guido, penitenciária de Altos e Bom Jesus.
– Nosso pedido é que respeite, cumpra as leis mas que respeite o direito do cidadão e que se possa estar tendo o bom senso de buscar solução para crises e honrando o servidor do estado do Piauí; disse Wilson Martins.
Segundo o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários e da Justiça do Piauí (Sinpoljuspi), Vilobaldo Carvalho, as condições de trabalho ainda são precárias em todo o estado.
– Superlotação e carência elevadíssima de agentes. Esse numero de 30 é um passo e esperamos em breve que os demais concursados sejam empossados; conta Vilobaldo.
Segundo o sindicalista, para suprir a demanda de presos do estado, seriam necessários mais 300 agentes distribuidos entre as prisões da capital e interior.
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