Falta de Assistencialismo
Por incrível que pareça mais em pleno século XXI, o que tem de gente na cidade de Esperantina que precisa de uma boa assistência não está escrito, principalmente no tocante aos nossos jovens que aos poucos estão se enveredando no mundo das Drogas.
Recentemente foi comemorado na cidade com muita festa, o Dia da Assistente Social, nada contra a categoria de profissionais, mas que estão devendo uma maior contribuição no setor não há a menor dúvida, basta dá uma saidinha de dentro dos gabinetes decorados e debaixo dos ares-refrigerados para vê in loco os inúmeros problemas existentes na cidade principalmente no que se refere as Drogas.
Um dos maiores exemplos hoje voltado as Drogas na cidade de Esperantina, se concentra bem no centro da cidade, precisamente nas imediações do prédio da Câmara Municipal, onde aos poucos vem se transformando em uma verdadeira cracolândia.
Para se ter uma idéia da problemática das Drogas no município, a alguns dias atrás este meio de comunicação fez uma reportagem com um adolescente do Bairro Fazendinha, localizado na periferia da cidade de apenas 13 anos de idade que foi obrigado a ser transferido as pressas para um Hospital da capital correndo risco de vida depois que o mesmo chegou a dá várias paradas cardíacas em função do uso exagerado de Drogas.
Como diz o velho ditado popular, o recado foi dado mais uma vez.
adorei a entrevista nesse municipio nada fonciona, voce pode me dizer se ja ouvio falar no creas meu irmao era atendido la disisti pois o atendimento la é pesimo.
Caro José Luiz
Quero concordar em parte com sua indignação acerca do grau de violência e consumo de drogas em Esperantina, mas gostaria de sugeri que o colega pautasse uma entrevista, uma visita que fosse ao creas, ou cras, para saber sobre o trabalho das assistentes sociais.
Conversar com pessoas que tenham familiares sendo atendidos nas comunidades terapeuticas, como a Casa do Oleiro em Teresina, além das clínicas conveniadas pelo SUS e que são triadas e encaminhadas pela assistencia social de Esperantina. Certamente, vai encontrar histórias de pessoas que encontraram ali a única solução. É verdade que se trata de assunto que nao se deve explorar, afinal estamos lidando com intimidades das famílias, mas vá e constate.
Por fim, a violência urbana e o consumo de drogas é um mal mundial, transformou-se num caso de saúde, de segurança, de educação e de compromisso público que infelizmente, tem deixado muitas vítimas em nossa cidade também.
Faça uma visita na Secretaria da Assitência, converse com as profissionais e vai ouvir histórias interessantes, de sucesso e de insucesso também. Aliás, amanhã terá uma visita, em Teresina, na “Casa do Oleiro” uma ONG que tem recebido vários esperantinenses.
Bom eu acho q n é falta de assistencialismo… Acima de qualquer coisa é a falta de DEUS nas pessoas…falta de amor proprio….
Meu amigo José Luiz, também concordo em partes com sua matéria que é de suma importância, pois há em nossa cidade algumas áreas de risco,eu como minhas colegas Assistentes Sociais, também ficamos bastante preocupadas com a questão da Droga, principalmente em nossa cidade que vem destruído muitos lares e famílias. Más nós como todo profissional que lida com a questão da Droga, em todo país encontramos alguns entraves que inviabiliza a pratica profissional. A Droga deve ser considerada uma questão de saúde publica, existem em nosso Estado poucas comunidades terapêuticas e a demanda da dependência é muito grande, não são todas as famílias que dispõe de 01 salário mínimo para custear o tratamento, não há investimento ainda para que os municípios possam custear tamanho problema. Prestei serviços durante 01 ano no CREAS, com bastante responsabilidade e compromisso, não podemos como você deve saber expor de uma certa forma casos como estes e como o de abuso e maus tratos à crianças, idosos, etc.
Aproveitando a oportunidade é bom sabermos a diferença entre ASSISTÊNCIA e ASSISTENCIALISMO.
Assistencialismo: é o oposto da política pública de Assistência Social. A política de Assistência Social é um DIREITO, isto é, todos que um dia dela necessitarem, poderão dela usufruir. Já as ações assistencialistas configuram-se como “doações”, que, não raro, exigem algo em troca: um exemplo são as famosas “doações” de cestas básicas, ligaduras em mulheres, os conhecidos “centros sociais” de parlamentares ou candidatos em troca de favores eleitorais. Portanto, o Assistente Social, isto é, devidamente formado em Serviço Social, trabalha no campo da Assistência Social, prestando serviços sociais e participa no combate ao assistencialismo, através do fortalecimento dos direitos sociais na sociedade brasileira. Assistência Social: é uma política pública regulamentada pela Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, assim definida na forma da lei, como direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas.
Não podemos fechar os olhos para está causa, não é responsabilidade somente de nenhum segmento é hora da sociedade se mobilizar, juntamente com as três esferas governamentais e pensar de forma mais prática de como podemos pelo menos minimizar os problemas acarretados pelas Drogas.