“Se buscam oportunidades, elas estão no Piauí”, diz Wilson Martins no Banco Mundial
O governador Wilson Martins fez uma eloquente defesa do estado do Piauí como alternativa para bons investimentos, em conferência realizada nesta terça-feira (10/04), em Washington. Wilson integrou um painel sobre as oportunidades do Nordeste brasileiro. Falando para investidores privados, ele foi categórico: “Senhores, se buscam oportunidades, elas estão no Piauí. Escolham a área que desejam investir, e terão no nosso estado uma alternativa fabulosa”, disse o governador.
A conferência aconteceu pela manhã e à tarde, na sede do Banco Mundial , na capital dos Estados Unidos. Participaram governadores do Nordeste, representantes do governo federal e do próprio banco, que explanaram para um seleto grupo de empresários de grandes multinacionaios. No painel em que Wilson Martins participou, também estavam os governadores do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Maranhão.
O governador começou falando da crise internacional. “É uma crise que não durará para sempre e sairá melhor dela quem fizer os investimentos adequados. É aí onde o Brasil desponta como grande alternativa e, dentro dele, o Piauí”, frisou Wilson. Ele ressaltou os investimentos estratégicos realizados pelo Piauí, especialmente na infraestrutura, que criam as condições ideais para transformar as potencialidades do estado em bons negócios para os investidores e para o povo piauiense.
Wilson destacou o Nordeste como “a bola da vez” no Brasil, mas ressaltou o diferencial que faz do Piauí um lugar especial. Relacionou as áreas que considera mais atraentes para os investidores internacionais, como agronegócios (com o complemento da agroindústria), a mineração, indústria de transformação, turismo e a produção de energia.
“Nenhum estado do Nordeste apresenta possibilidades tão amplas de negócios como o Piauí”, disse o governador em entrevista após o painel. Além disso, ressaltou, as oportunidades que o Piauí oferece são em áreas que o mundo começa a sentir carência, incluindo aí a produção de alimentos. “O Brasil é a bola da vez no mundo, e o Piauí é a bola da vez no Brasil”, finalizou Wilson.
Wilson leva material especial
Sobre potencialidades do Piauí
O governador Wilson Martins desembarcou em Washington, Estados Unidos, decidido a deixar uma boa imagem do Piauí. Além de um discurso articulado que situa o Piauí como um ator a considerar nos negócios mundiais, governador levou importante material publicitário que fala das potencialidades do Estado e das oportunidades que o Piauí oferece.
O material, especialmente destinado a investidores estrangeiros, destaca as principais áreas que podem gerar negócios. O material é composto de uma espécie de revista bilíngüe (inglês e português) em material de primeira qualidade, complementada por um vídeo também bilíngüe. Nas duas peças, o estado é vendido como a terra das grandes oportunidades.
O material publicitário, produzido pela Coordenadoria de Comunicação, oferece dados sobre o Estado, e apresenta o diferencial do Piauí em áreas como agronegócio, indústria da transformação, energia, turismo, mineração e a Zona de Processamento das Exportações (ZPE). Antes da palestra de Wilson Martins, a revista e o vídeo foram distribuídos entre os empresários americanos e europeus que acompanharam o evento realizado pelo Baco Mundial.
Piauí é destaque na página do Banco Mundial
Dos nove estados nordestinos, três aparecem em destaque na página web do banco Mundial, na divulgação a respeito da Conferência realizada nesta terça-feira (10/04). São eles Piauí, Pernambuco e Ceará. Os três estados foram os que conseguiram negociar operação de crédito para desenvolvimento de projetos de desenvolvimento sustentado e de modernização administrativa.
O Piauí aparece pelo empréstimo já concretizado, no valor de 350 milhões de dólares. Dos três, o Piauí foi o primeiro a concretizar as negociações. Os recursos serão destinados a ações voltadas para o chamado desenvolvimento verde, para a melhoria da educação e a requalificação da máquina administrativa do Estado. Parte do dinheiro será destinada ao pagamento de dívidas antigas, possibilitando um menor desembolso por parte do estado, gerando maior capacidade de investimentos em ações produtivas.
CCOM