O ex-namorado da estudante Fernanda Lages, Pablo Vital, 24 anos, esteve na tarde desta sexta-feira (23) na sede da Polícia Federal prestando novo depoimento. Esta é a terceira vez que Pablo vai à sede da PF para contribuir com as investigações do caso.
Ele informou que a contribuição que está dando no inquérito da morte da jovem, encontrada no dia 25 de agosto de 2011, nas obras da nova sede do MPF em Teresina, diz respeito ao comportamento de Fernanda Lages durante o relacionamento dos dois.
“Ela era uma menina boa, alegre, simpática e muito extrovertida. Ela nunca me deu motivos para desconfiar da pessoa dela”, contou Pablo Vital minutos antes de entrar na sala onde foi ouvido.
Pablo contou que foi chamado através de ligação telefônica para comparecer à sede da PF. O jovem revelou que conheceu Fernanda em uma acadêmia de ginástica no ano de 2010, mas evitou dar mais detalhes do seu relacionamento com a universitária.
O depoimento se iniciou por volta das 15h desta sexta-feira (23). O ex-namorado de Fernanda chegou sem advogado e informou que não contratou nenhum profissional para a defesa porque “não tem nada a temer”.
Ele disse que a morte da estudante modificou sua rotina, Pablo se considera “caseiro” e não gosta de balada. Ele disse que a situação que o deixa mais triste é que ainda não foi encontrado um desfecho para as investigações sobre a morte de Fernanda.
“Acredito que ela se envolveu em ‘má companhia’ nos últimos meses antes da morte dela. As verdadeiras amizades de Fernanda estão na cidade de Barras. Torço que a polícia esclareça logo a morte dela”, disse.
O jovem contou ainda que já se submeteu a exames de DNA e de corpo delito para contribuir com as investigações da morte de Fernanda Lages.
Pablo Vital deixou a sede da Polícia Federal no Piauí, localizada na avenida Maranhão, em Teresina, por volta das 15h25. O depoimento durou aproximadamente 20 minutos. Ele informou que novamente foi questionado sobre a personalidade de Fernanda Lages.
“Queriam saber como ela era no dia-a-dia. Tudo foi respondido. Agora, não gosto de voltar à Polícia. Me passa um filme na cabeça”, contou com expressão de tristeza.
Por Yala Sena
