A Polícia Federal não se limitou a realizar apenas a prisão de Nayra Fernanda Bezerra da Silva Veloso Chaves, a Nayrinha, no inicio da manhã da última quinta-feira, dia 15, em torno das investigações sobre a morte de Fernanda Lages Veras, ocorrida no dia 25 de agosto de 2011, no prédio ainda em construção da Procuradoria Geral da República no Piauí.
Com autorização do juiz Antônio de Jesus Noleto, da 1ª Vara Criminal, promoveu uma busca domiciliar no apartamento da amiga de Fernanda e apreendeu vários objetos, entre eles, uma agenda onde podem estar, segundo a fonte desta informação, todos os contatos de homens e mulheres que haviam se aproximado do grupo desde que ela conheceu a estudante de direito.
Na tarde de quinta-feira e na manhã da sexta, os promotores Ubiraci Rocha e Eliardo Cabral sabiam que a Polícia Federal havia feito apreensões no apartamento em que Nayra estava morando, na zona sul de Teresina, mas como os jornalistas não tomaram conhecimento do fato e não levantaram o assunto, ficaram em silêncio.
Já na manhã do último domingo, dia 18, uma fonte altamente digna de crédito, confirmou para este jornalista, que a busca domiciliar foi realizada depois de solicitada pelo delegado José Edilson Freitas, que comanda as investigações, juntamente com a prisão provisória de Nayra Veloso. Havia a expectativa de que Nayra mantivesse em segredo uma agenda com os nomes de todos seus contatos de amigos e amigas com quem o grupo gostava de sair para festas em sítios e outros locais.
Até às 20 horas do domingo não havia confirmação sobre a apreensão da agenda de Nayrinha mas é verdade que a busca e apreensão foi realizada com legalidade uma vez que houve determinação judicial.
Os federais examinam os objetos apreendidos também em busca de uma pista sobre a identidade do homem que estava com Nayra e Fernanda (como já ficou praticamente provado) na porta do prédio da Procuradoria Federal, pelo menos 2 horas antes de o corpo da estudante ser encontrado por operários da obra.
Por Feitosa Costa