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Advogado de Jivago Castro afirma que há “aspectos estranhos” na morte de Fernanda Lages

Advogado do engenheiro civil Jivago Castro Ramalho, cujas amostras de DNA foram recolhidas pela Polícia em torno da investigação sobre a morte de Fernanda Lages Veras, o criminalista Nazareno Eimar Thé, numa postura inédita e depois de dizer que tem certeza da inocência de seu constituinte, arriscou fazer uma análise, “também como ex-Delegado”, sobre o episódio que comoveu a população de todo o Estado.

“Alguns aspectos do fato são estranhos”, comentou Nazareno.

Na opinião do advogado e ex-Delegado de Polícia existem “aspectos estranhos” que não se encaixam para as duas teses colocadas até aqui: homicídio e suicídio. Seguindo a linha de homicídio encontra-se uma dificuldade para comprová-la: não tinha ninguém na cena do fato.

Na análise de Nazareno Thé existem também aspectos que levam à descrença de que a garota tenha se atirado do terraço do prédio em construção da Procuradoria da República. Ele mesmo citou alguns:

“Ela tinha outras opções para se matar. Por que não se jogou da ponte, pela qual passou antes de chegar ao local em que foi encontrada?”.

Nazareno, sempre lembrando a sua condição de ex-Delegado, acrescentou ainda mais dois aspectos que são contrários à tese de suicídio: o horário e o local escolhido. Este último de difícil acesso.

Indagado se arriscaria um palpite, mesmo em segredo, sobre quem estaria envolvido na morte de Fernanda Lages, o conhecido criminalista foi rápido:

“Eu só sei quem não está envolvido de forma alguma, que é o meu cliente.”

Durante todo tempo em que conversou com este repórter, no auditório em que são realizadas sessões do Júri no fórum da rua Coelho de Resende, Nazareno Thé se mostrou tranquilo e procurou analisar o fato mais com o olho de ex-delegado de Polícia do que como advogado criminalista.

Por Feitosa Costa

 

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