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Greve: Educação no Piauí mantém paralisação mesmo com proposta

Professores Os trabalhadores em Educação no Piauí decidiram hoje por unanimidade manter a greve da categoria iniciada no dia 27 de fevereiro. A decisão foi tomada durante uma assembleia geral no Teatro de Arena que contou com a participação de representantes da categoria da Capital e de vários municípios. Ao final da assembleia os trabalhadores marcharam e passeata até o Palácio de Karnak sede do Governo Estadual onde realizaram uma manifestação pacífica.

Segundo a professora Odeni Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Piauí (Sinte), a categoria considerou indecente a proposta apresentada pelo Governo Estadual, além do fato de que o Governo também não apresentou a proposta por escrito.

“O Governo propôs um reajuste de 22% apenas para os professores das Classes A e B, ativos e inativos e nenhum reajuste para as demais classes, isto é igualar todo mundo e acabar com as classes do magistério”, disse ela durante a assembléia sendo aplaudida por cerca de 200 trabalhadores que participavam da discussão.

No total são 24 mil e 900 trabalhadores em educação no Estado, mas a proposta do Governo contempla um pouco mais de 2 mil profissionais, os demais , conforme a proposta apresentada pela Secretaria de Educação do Estado (Seduc), ficariam sem reajuste ou dependeriam ainda de um projeto a ser encaminhado à Assembleia Legislativa para ser votado não se sabe quando. Wilson Martins também está defendendo que os reajustes sejam de acordo com a inflação acumulada e não pelo custo-alunos como determina a lei do piso.

“Nós vamos continuar com o movimento até o governador Wilson Martins apresentar uma proposta decente para a categoria”, disse.

Durante a assembleia a categoria decidiu ainda montar várias estratégias para fortalecer o movimento e levar para as manifestações e assembléias os demais professores que aderiram ao movimento, mas que estão em casa, além de mostrar para pais dos alunos quem é o verdadeiro culpado pela paralisação das aulas.

Para conseguir estes e outros objetivos os trabalhadores vão colocar out-doors nas ruas, alugar carros de som para irem à frente das escolas e região para transmitir mensagens aos alunos e seus responsáveis, além de veicular uma mensagem em emissoras de TV explicando o que está acontecendo.

Na próxima quinta-feira(8) os trabalhadores em Educação farão uma nova assembleia geral, às 9:00 horas, para discutir o movimento e avaliar alguma proposta oficial do Governo.

Fonte: 180 Graus

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