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Batalha:Greve continua, afirma Diretoria do SINDSERM

Professores A Secretária de Educação do município de Batalha, Laura Leite, já tinha confirmado para essa segunda-feira(27/02) o início das aulas nas escolas públicas do município. No entanto a Diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Municipais – SINDSERM – mobilizou professores, e decidiu não começar o ano letivo até que o prefeito Amaro Melo atenda as principais reivindicações da categoria.

Em nota, o Presidente Nonato Silva disse que vai aguardar o comunicado formal da Prefeitura, pois já houve um contato por telefone através do departamento jurídico da prefeitura.

Confira abaixo, na íntegra, a nota do Sindicato dos Servidores Municipais:

Atenção trabalhadores da educação, a greve continua, atingimos quase 100% das escolas.

A zona urbana parou geral, na zona rural parou Lages, Santa Rita, Cacimbas I, Curva, Catombo, Mata da Sussuarana, São Raimundo, Ladeira, Grossos, Mato Alto, Bom Assunto, Pacas, Santana, Cortado, Descoberta, Há Mais Tempo, Imbiribas, Cedro, Poção III,…

Estamos aguardando o comunicado formal da Prefeitura, pois já houve um contato conosco através do seu departamento jurídico.

As principais reivindicações da categoria são a: mudança da classe dos servidores administrativos com retroativo a janeiro de 2010 na forma da lei 699/2010, a classe dos professores pós-graduados, licença especial, férias, PISAN…

A Categoria vai se reunir de novo dia 29/02/2012, para avaliar o estado de greve e decidir se continua ou não de acordo com os encaminhamentos e proposições feitos pela Prefeitura.

A reunião será na sede do SINDSERM às 09:00 horas

Já sabemos o novo valor do PISAN que é de R$ 1.451,00 para o professor classe “A” 40 horas nível “I”, sendo mais 5% a cada cinco anos e 20% da classe “A” para “B” e mais 8% de “B” para a “C”.

O projeto de lei já chegou à Câmara Municipal de Batalha e vai tramitar a partir do dia 02 de março, esperamos que seja apreciado a votado com tempo de ser implantado ainda em março.

Vale ressaltar que mesmo se não tivéssemos deliberado pela greve as escolas não teriam funcionado integralmente pois muitas estão em estado impróprio para o acesso humano, sobretudo para crianças, portanto a não abertura do ano letivo não foi só por causa da greve, mas por falta de condições e estruturas das escolas, falta de professores, falta de transporte, falta de merenda, entre outros motivos.

Atenciosamente

Prof. Nonato Firme

Presidente SINDSERM

Fonte: Folha de Batalha

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