Após o problema com a superlotação do ginásio Verdão no jogo entre a seleção brasileira de Futsal e a seleção piauiense, o presidente da Fundação dos Esportes do Piauí (Fundespi), Marcos Aurélio disse que a Fundespi e o Governo não eram responsáveis pela bilheteria e a venda das entradas do jogo.
Segundo ele, a única responsabilidade da Fundespi era ceder o Ginásio para a Federação Piauiense de Futsal (FPIFS). A bilhetagem, venda de ingressos e recepção de torcedores seria responsabilidade da Federação.
A reportagem tentou entrar em contato com a Federação Piauiense de Futsal, mas não obteve retorno. A polícia orienta aos torcedores que se sentiram lesados que registrem um Boletim de Ocorrência e procurem o PROCON.
Ingressos falsificados
Marcos Aurélio argumentou ainda que a polícia apreendeu na noite desta terça-feira (31) sacolas de ingressos xerocados do jogo das Seleções de Futsal Brasileira e Piauiense. Marcos Aurélio fez a afirmação por meio da sua conta na rede social Facebook ainda na noite de ontem.
“Noticia de primeira mão. A polícia apreendeu sacolas de ingressos xerocados sendo vendidos a cinco reais! Assim não existe organização que resista!”, postou.
A polícia nega tal apreensão. O coronel Sá Junior, que estava responsável pela segurança da parte de fora do Ginásio Verdão, afirmou que não teve conhecimento de venda de ingressos falsificados. “Da polícia não houve nenhuma apreensão”, ressalta.
Na manhã desta quarta-feira (01), a assessoria de Comunicação da Fundespi não confirmou a apreensão.
Tumulto
O jogo da Seleção Brasileira de Futsal contra a Seleção Piauiense foi marcado pela insatisfação de vários torcedores. Inúmeras pessoas compraram o ingresso, mas ficaram de lado de fora do Ginásio Verdão por conta da superlotação.
Na tentativa de evitar maiores tumultos, a organização do jogo chegou a abrir os portões do Ginásio, causando uma superlotação no local. A capacidade do Ginásio é para oito mil pessoas, no entanto, segundo informações da polícia, havia mais de 15 mil torcedores dentro do Verdão. Há denúncias de que pessoas que não tinham posse do ingresso conseguiram entrar, enquanto as que tinham ficaram do lado de fora do local.
Raimundo Alves foi um dos que comprou o ingresso, mas não conseguiu assistir ao jogo. “O tumulto estava grande, não tinha como entrar. Uma falta de organização tremenda, já que a organização vendeu ingresso acima da capacidade do local. O mais seguro era voltar para casa mesmo”, afirma.
Fonte: Portal Az
