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Calamidade, medo, desespero e aflição passam inúmeras famílias devido enchentes

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Vários são os bairros da cidade de Esperantina que se encontram isolados em função das enchentes nas últimas 24 horas, os mais críticos nesse momento são os bairros: Nova Esperança, Vila da Paz, Pedreira, Santa Luzia, Multirão e Batista de Amorim.

Vale ressaltar que algumas ruas e avenidas que ligam os referidos bairros ao centro estão completamente alagados. Para se ter uma idéia a enchente atingiu a Avenida Juarez Távora e as águas estão a cerca de 200 (duzentos) metros da Igreja Matriz, e da principal praça da cidade a Leônidas Melo.

As famílias alagadas aproveitam para retirar o que podem de suas casas, usam caminhões, canoas e chegam a improvisar outros meios de transporte na tentativa de salvar os seus pertences. Vale lembrar que as enchentes também afetam não só pessoas pobres, mas também pessoas da classe média.

Para o aposentado, Francisco Quaresma de Sousa, de 86 anos, disse que a última vez que viu o rio dessa maneira foi em 1957. Já o autônomo Paulo Ferreira da Silva, informou que a única ausência e mesmo a do prefeito que não aparece em nenhum instante para vê de perto o sofrimento dos alagados outro que deu sua opinião foi agro pecuarista Raimundo Sutero, disse que é uma falta de vergonha dos políticos, “Cadê o cais de contenção das enchentes, que todo mundo sabe que veio milhões e milhões de dinheiro do governo federal e está ai a miséria de várias famílias alagadas”.

Muitos populares e curiosos aproveitam para observar atônitos a cada momento a subida do rio.

O que podemos constatar foi vários empresas alagados como: postos de combustíveis empresa de gás, frigoríficos, mercadinhos e até o ginásio de esporte da prefeitura que abrigava os alagados já foi afetado.
Várias famílias (alagados) estão ocupando, as escolas do município e a sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Para Comandante Albino, que acompanha o clamor das famílias que disse que já subiu para 1.500 o número de pessoas desabrigadas que dá em torno de mais de 300 famílias.

A prefeitura anunciou a entrega de cesta de alimentos e uma multidão ficou durante toda a amanhã deste domingo (06/abr), na expectativa de receber uma cesta na porta da secretaria de assistência social. O que nós podemos comprovar foi pessoas de outros bairros que não estão alagados, mas que se cadastraram para receber os produtos, a exemplo da senhora Maria Helena e tantas outras.

O que lamentamos foi que nas sacolas das cestas de alimentos, estão estampadas com a logomarca da prefeitura municipal, caracterizando assim na nossa opinião, o marketing político e sobretudo aproveitamento do sofrimento das famílias alagados com intuito da promoção política ou pessoal.

Na nossa opinião, se faz necessário todos darem as mãos; A prefeitura, igreja, associações e entidades de modo geral na tentativa de amenizar a situação dos necessitados das enchentes.

Uma das pessoas que registramos ajudando os alagados, foi o feirante Freitas, que não mediu esforços para ajudar os necessitados.

Uma outra ação que faz necessários nesse momento é que o prefeito municipal entregasse o mais rápido possível as casas que foram construídas recentemente para essas famílias alagadas que não tem para onde ir.

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5 Comentários

  1. Lamento o ocorrido. Espero que pare de chover logo.
    Impressionante como a malandragem dos políticos não muda em nenhuma parte do país. Lamento duplo!

  2. Lamentável situação do povo esperantinese e o prefeito ainda se utiliza disso para fazer política clientelista baixa.
    Mete o pé na água Santolia!

  3. Esperantina vive um momento assustador, tenho 50 anos e nunva presenciei tamanho alagamento. Mas desde q as águas do longá começaram a subir que a prefeitura já tinha começado a dar apoio aos desabrigados, sou testemunha do tratamento recebido pelas pessoas no ginásio, só q o rio subiu muito rápido e são várias pessoas precisando de ajuda ao mesmo tempo. Não simpatizo com o atual prefeito, mas verdade seja dita, ele vem fazendo um excelente trabalho. Gostaria de saber onde está o apoio dos empresários, do governo estadual e federal, será possível q ainda não perceberão q a prefeitura e a sociedade local não tem como segurar sozinhos? Mandem colchões, medicamentos, cestas… fiquei sabendo q a Defesa Civil do Estado queria mandar 125 cestas, me polpem.

  4. Meu nome é Solimões, sou filho de Esperantina.
    Vê minha cidade passando por tantas dificuldades é muito triste. Gostaria que todas essas matérias divulgadas no Jornal de Esperantina, retratassem apenas notícias alegres e de crescimento do município. Mas o que está acontecendo é uma realidade, que deve ser encarada com a máxima responsabilidade por parte das autoridades. Agora não é hora de picuinhas políticas e sim o momento de darmos os braços para acolher todas essas famílias desabrigadas.
    Nossa amada Terra está dando sinais de que está em crise. O que nos leva a crer que a natureza está mesmo em desequilíbrio, precisando do socorro ou de maior respeito por parte do homem.
    Fica aqui toda minha solidariedade à esta Cidade Maravilhosa. Força Esperantina!!

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