A Polícia Militar já tem um suspeito de envolvimento no plano para matar o comandante do grupamento Rone – Rondas Ostensivas de Natureza Especial. Em entrevista no Jornal Cidade Verde da última quarta-feira (30), o próprio capitão Fábio Abreu confirmou que um nome já foi levado para a Corregedoria da PM. Ele acrescentou ainda que sua segurança e de sua família já haviam sido reforçadas antes da divulgação da denúncia na imprensa.
A denúncia de um plano para matar o capitão foi feita por Edmar de Sousa, vulgo “Gato Félix”, preso ontem por tráfico e homicídios e morto hoje por outros detentos na Casa de Custódia. Além de Fábio Abreu, estariam marcados para morrer os agentes da Polícia Civil Gilberto do Santos (8º DP que foi para Cico), Gérson Cardoso (chefe de investigação do 8º DP) e Fred Maia (8º DP).
“Tenho informações. Já foi até repassado para a Corregedoria e vai ser aberto procedimento”, disse Fábio Abreu, sobre o suspeito de envolvimento com “Gato Félix” no plano. Ele confirmou que a morte do preso dificulta as investigações, mas afirmou já ter conhecimento que o policial envolvido não teria richa com sua pessoa. “A rivalidade do policial era mais por conta de amizade com o Gato Félix”, acrescentou.
O comandante do Rone comunicou sobre o plano ao Comando Geral da Polícia Militar assim que teve conhecimento do mesmo, mas não sabia de envolvimento de um policial. Ele teve sua segurança pessoal e de sua família reforçadas. Segundo Fábio Abreu, a trama para matar policiais já é de conhecimento da corporação há algum tempo e os suspeitos têm sido monitorados. Maioria deles teria mandados de prisão por outros crimes. “A polícia procura prender em flagrante ou cumprir o mandado. Não procuramos revanche ou revide com esses indivíduos. A nossa obrigação é cumprir a lei”, declarou.
Por Fábio Lima]]>