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QUATRO funcionários da 'Eletrobrás' podem ser indiciados

VitimaSegundo o delegado Emir Maia, do 12º Distrito Policial, o inquérito que apura a morte da jovem Ana Carolina Oliveira, morta no dia 10 de outubro após receber uma descarga elétrica em um poste da Eletrobrás na zona Leste de Teresina, está perto de ser concluído. Segundo ele, o caso pode apontar por homicídio culposo e envolver funcionários da Eletrobrás.

“O inquérito está praticamente encerrado, só esperamos a conclusão do laudo pericial do local do crime, certamente em uma semana indiciaremos os culpados”, disse. De acordo com o delegado, três ou quatro pessoas podem ser indiciadas por homicídio culposo. Ele não revela nomes para não atrapalhar as investigações, mas revela que são todos funcionários da Eletrobrás, responsáveis pela manutenção do sistema elétrico de Teresina.

Emir Maia explicou que, caso sejam enquadrados por homicídio culposo, trata-se de um delito que é provocado por de falta de cuidado direto do acusado: imprudência, imperícia ou negligência. São casos que não há intenção de matar. Pode ser consciente, quando a morte é prevista pelo autor do crime, mesmo ele acreditando que isso não aconteceria, ou que poderia evitar. Usando o exemplo da morte da jovem, uma hipótese, é como “se alguém deixasse de trocar um isolador estragado, por acreditar que a alta tensão jamais pudesse atingir alguém”.

Homicídio culposo também pode ser inconsciente, quando a morte era prevista devido às circunstâncias por imprudência, mas o agente não a previu, agindo sem imaginar no óbito. Numa analogia, é como se alguém esquecesse de fazer a troca do isolador, mesmo sabendo que isso poderia causar a morte de alguém. O delegado Emir Maia afirma ainda que o indiciamento depende só da conclusão do inquérito e encerramento do laudo pericial. “Como é um crime de natureza culposa, vão responder em liberdade, a legislação não prever mandado de prisão, cabe à justiça decidir”, afirma.

Advogado vai solicitar pensão

A Eletrobrás, depois de insistentes pedidos do delegado e peritos, encaminhou às ultimas informações para conclusão do laudo. Segundo informações do advogado, mais uma vez vai ser solicitado pensão provisória para os filhos dela. “Estou apenas colhendo alguns documentos que comprovem a renda de Ana Carolina, para que a pensão seja solicitada ao juiz, está dependendo só disso mesmo, mas logo será resolvido”, afirma o advogado. Até o momento a empresa não deu nenhum tipo de assistência à família, segundo Antônio de Pádua, eles se negaram a pagar o valor apresentado pelo advogando alegando que ‘o valor é exorbitante’. Ele preferiu não divulgar o valor para própria segurança da família.

Fonte: 180 Graus]]>

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