O perito Antônio Jorge Lunardi negou na tarde de hoje que tenha constatado que provas foram destruídas no inquérito do caso de Fernanda Lages. O perito de Brasília chegou hoje para ajudar o Ministério Público na investigação do crime da universitária.
“Não poderia jamais falar em destruição de provas. Só falaria se tivesse como comprovar, e eu não tenho como comprovar nada”, disse durante entrevista.
Ao chegar do Distrito Federal, o perito se reuniu com os promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha.
O perito do Ministério Público de Brasília, Antônio Jorge Lunardi, informou, durante entrevista ao vivo no Jornal do Piauí desta terça-feira (01), que será difícil determinar se a morte de Fernanda Lages foi homicídio ou suicídio.
“Até o momento, desde a minha primeira visita que fiz ao Piauí, tive acesso a apenas os três primeiros volumes do total de 17 produzidos pela Polícia Civil do Estado sobre a morte da estudante. O trabalho é complexo e grandioso”, informou o perito.
Antônio Lunardi explicou que sua presença em Teresina é para auxiliar o Ministério Público Estadual a compreender melhor o caso e fomentar as ações futuras, incluindo prováveis diligências a serem solicitadas para a Polícia Federal.
“Estamos diante de um caso de grande complexidade. A princípio não há testemunhas. Assim, fica difícil analisar se foi homicídio ou suicídio e principalmente chegar a uma provável autoria do crime”, analisou o técnico do Ministério Público de Brasília.
O perito chegou na manhã desta terça-feira ao Piauí e informou que vai levar alguns volumes do inquérito realizado pela Cico para averiguar detalhes. Na oportunidade, Antônio Lunardi elogiou o trabalho realizado pela Polícia Civil.
“Analisei poucas peças e dentro do que vi posso dizer que todas as peças estão bem feitas. Considero que o trabalho foi bem feito, respeitando as limitações de estrutura que o Estado tem”, avaliou Antônio Lunardi.
Fonte: Cidade Verde
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